"Dance like no one is watching, love like you'll never be hurt, sing like no one is listening, and live like it's heaven on earth."- William Purkey
03
Ago 10
publicado por Muito Mais Branco, às 19:07link do post | comentar

Há gente ‘de fora’ na sala do pequeno-almoço. Parece que se juntam para tratar de negócios, são muitos, gente local misturada com americanos, uma mescla de raças e de prenuncias. Todos de fato e gravata. Um americano, nativo de cor, que faz lembrar um jogador de basket, veste um fato azul-escuro 10 vezes o seu tamanho, que já por si era grande, senta-se com os cotovelos apoiados nos joelhos, enquanto come um iogurte, leva a cara à colher que mantinha mesmo acima do iogurte com medo de pingar, mais além estava um americano genuíno, loiro de olho azul, pele clara, veste fato bege, gravata bordeaux e sapato castanho claro de atacadores, pontiagudos, daqueles para matar baratas no canto da sala… come uma sanduíche, que fez à pressa, abriu o pão com as mãos e enfiou para lá duas fatias de queijo e outras duas de fiambre, agora mastiga de boca aberta, consigo ver-lhe as amígdalas. Come à pressa e sem maneiras, faz conversa, enquanto mastiga energeticamente, com uma nativa, muito arranjadinha, está bem vestida, não fosse os chinelos a denunciarem a sua origem, inconfundível com uma mulher local. Ela, com cerimónia, come um pedaço de pão, dá pequenas dentadas e come de boca fechada enquanto ouve o americano, certamente não lhe vê as amígdalas, ou talvez visse, e por isso comia com cerimónia, agoniada com a visão que, obrigatoriamente, tinha. Depois do pequeno almoço, calçou umas sandálias com uns saltos fininhos e juntamente com o americano juntaram-se ao grupo mais alargado de ‘yupis’. Coitados…. Com este calor e de fato… e eu a tomar o meu pequeno almoço de chinelos e bikini, já com o bronzeador posto para ir, de seguida, para a piscina, observava-os com um sorriso, que bom estar de férias!


06
Jul 10
publicado por Muito Mais Branco, às 14:51link do post | comentar

 


Há quem goste deles grandes, carnudos e picantes, outros gostam deles pequeninos macios e salgados, há ainda quem os devore, uns atrás dos outros numa de encher a boca, há quem goste deles apurados, há quem goste deles deslavados, há simplesmente quem os odeie e os ache repugnantes. Há os que se comem com requinte lá para os lados da França e depois há os que se comem por cá, na Tugolândia, pequeninos e salgadinhos acompanhados da, estupidamente gelada, imperial.

 

Eu gosto deles de qualquer maneira. E gosto muito.

 

Falo obviamente dos caracóis….

 

Agora já marchavam alguns sim, mas ainda é cedo, tenho de ficar a trabalhar para o Estado… por isso Não Fui (ainda)…


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