"Dance like no one is watching, love like you'll never be hurt, sing like no one is listening, and live like it's heaven on earth."- William Purkey
22
Mar 13
publicado por Muito Mais Branco, às 15:07link do post | comentar

O efeito BOOMERANG ;)

OU What goes around comes around! OU ainda: Cá se fazem cá se pagam!

Este tipo de know how devia simplesmente existir em cada ser humano, tal como o ar que respiramos: é gratis e precisamos dele para viver!

Quando conheço alguem que me pergunta qual o meu signo eu respondo que sou escorpião ascendente escorpião (nem sei o que quer dizer ascendente em linguagem de signos, mas sei que sou isso, seja lá o que 'isso' for) e reparo que há sempre um reacção mais marcada ao meu signo, do que aos outros signos. É comum haver uma reacção do genero 'hummmm tu és daquelas vingativas...' há uma mistura de curiosidade e receio: afinal é do senso comum que o escorpião tem uma natureza vingativa. Eu até acho piada as pessoas olharem para mim com aquele olhar de 'será que ela é vingativa?' e depois isto dá sempre pano para mangas, é um excelente desbloqueador de conversas....

Não me considero uma pessoa vingativa, essa característica do escorpião em mim não se aplica... massssss nem sempre fui assim.... quando era mais nova achava-me altamente vingativa, era essa a noção que tinha de mim, e como não agia nesse sentido (de vingança) acalmava a minha 'falsa' identidade com pensamentos do género «a vingança é um prato que se come frio» e lá se iam passando dias, semanas e meses até que me esquecia da razão que me motivou para a tal vingança.... e com o passar do tempo as coisas parecem menos importantes, e o sentimento mau de vingança desvanece.... até que me apercebi que eu não era o típico escorpião, não era nada vingativa, I couldn't hold a grudge, sobretudo porque me esquecia, porque a minha memória selectiva não guardava nenhuma informação no meu cérebro que implicasse o ressentimento relativamente a alguém; bom sem magoa e sem ressentimento não pode haver vingança.... tive um choque, foi brutal pois tive uma 'crise de identidade' e comecei a perceber que afinal não me conhecia tão bem quanto pensava, assustei-me: afinal who am I???

Fui fazer psicanalise, sim isso mesmo: eu deitada num divã, a desbobinar o que me passasse pela cabeça a um psicanalista «freudiano» a quem pagava para me ouvir.... fui com o objectivo de me conhecer... parece meio estupido: pagar a alguém para te ouvir para que TU concluas quem TU és.... fónix.... parece facil... pois é, mas não é.... tive lá 3 anos: give or take cerca de 300 sessões de 60 minutos: 18 mil minutos de psicanalise, parece muito... pois é, mas não é.... deixei de ir porque passei a ter outras prioridades e não por considerar que já me conhecia perfeitamente bem.

Acontece que somehow, nestes 18 mil minutos de trabalho (sim foi mesmo trabalhoso) consegui conhecer-me melhor. Uma das coisas que percebi é que o tal 'efeito boomerang' que devia existir em cada ser humano, sempre existiu em mim: nasci assim, fazer o quê??? Então o que percebi (que foi life changing) é que tudo o que fazemos de bom ou de mal volta para nós. Parece uma conclusão óbvia, mas não é... porque como em tudo na vida, é necessário perceber como funciona este 'efeito boomerang' e não é assim tão obvio:

These are the rules:

1. Não se pode estar à espera.
2. Não se pode ignorar, tem que se agir.

Não se pode agir bem só pela espera de recompensa futura (age-se bem porque sim, mas não para esperarmos que o bem volte para nós), ou seja, fazer o bem de forma altruísta e desinteressada. Se eu dou um presente a uma amiga, não posso ficar à espera que ela me dê um a mim também: it doesn't work that way... eu dou porque gosto de dar. A ideia é a pessoa dar (ou agir/ou ajudar) sem esperar nada de volta, mas que seja genuíno pois só se for genuíno é que volta para nós (através doutras mãos, de outras pessoas, de outras formas) e volta para nós na proporção do que demos e equivalente ao bem que praticamos; ou seja eu dou uma esmola de 5 euros a um pobrezinho, não significa que me vão dar a mim 5 euros um dia, apenas sei que o valor que os 5 euros representa para o pobrezinho virá para mim um dia, ou nesta vida ou noutra tanto faz, e poderá vir sob outra forma que não em dinheiro mas que equivale ao valor que esses 5 euros tiveram para o pedinte. You see my point?

Outra regra é não se pode ignorar o que nos é oferecido: se a vida nos dá limões TEMOS que agarrar neles e fazer limonada... não vale a pena ficarmos à espera das laranjas (ou do vodka) se a vida te dá (de mão beijada) os limões agarra neles e faz qualquer coisa deles enquanto estiverem maduros.... Se a pessoa ignorar o universo deixa de dar! É como em tudo: se eu ofereço todos os dias um café a uma colega e ela nunca aceita eu às tantas deixo de oferecer... Se o universo te dá, agarra, faz qualquer coisa...se não deixa de te dar….

Finalmente a vingança não faz sentido porque o efeito boomerang funciona para o bem E para o mal: se eu magoar alguém (propositadamente) vou ter a mesma magoa someday. Pode vir de outra forma de outra pessoa, ou de outra situação mas irei sentir a mesma dor na mesma proporção e equivalente ao que provoquei na outra pessoa.

É lógico que a pessoa tem de estar consciente: se eu magoar inconscientemente outra vou ter sinais que não posso ignorar para passar a estar consciente do que fiz, neste sentido é sempre preciso agir, não vale pensar «ok, magoei a pessoa X há 10 anos e só hj tenho consciência disso, já não vale a pena fazer nada...» vale sempre a pena, desde que ajamos genuinamente sobre a nossa consciência.

É isso.... tive que reler para ver se fazia sentido...

Keep smiling ;)


21
Set 10
publicado por Muito Mais Branco, às 10:37link do post | comentar

 

O Socrates vai aos estados unidos vender divida tuga… o Zapatero também vai, embora vá vender a divida espanhola (que me parece, assim de repente, mais valiosa que a nossa)…ups pérái a divida tuga tem valor? WTF… Alguém dá um tosto pela nossa divida?? Amazing….

 

Vou ali perguntar ao Socrates, se ele não quer levar a minha divida e vendê-la também…. Fui!


14
Set 10
publicado por Muito Mais Branco, às 13:27link do post | comentar | ver comentários (2)

 

Já cá ando há uns aninhos, e há muito que sei que já não há palavra. Nós, Tugas, não temos palavra (nós, salvo seja...). Ou há guita ou então o compromisso já era… pois… é o que se chama evolução dos princípios… dantes bastava a palavra, a palavra era de honra, agora ou há contrato assinado e guita na mesa ou não há nada para ninguém, a honra já era e a palavra não vale a ponta. É assim, e convém habituarmo-nos rapidamente à ideia de que ‘em Roma sê romano’ e é assim pronto, nada a fazer, vivemos num país que ninguém honra os compromissos que faz por isso estamos à espera de quê? Milagres? Eu tenho muita dificuldade em ser romana…

 

Não sei se é só comigo, mas a mim sempre que compro qualquer coisa, há sempre um sacana qualquer que me passa descaradamente um brutal atestado de pura idiotice, e afirma em alta e boa voz para quem quiser ouvir o espertalhão: ‘mas foste comprar isso por esse valor?!!?!?! Eu arranjava-te igual mas muito mais barato’ como se eu fosse uma idiota chapada, e fosse engrupida sempre que compro alguma coisa.

 

O que é que isto tem a ver com a (falta de) palavra, perguntam vocês? De repente nada….

Mas acontece que tenho a minha casa para arrendar, veio lá uma rapariga interessada em arrendá-la, vitima dos tais sacanas (suponho eu), que depois de lá ter ido 2 vezes, de dizer que A-D-O-R-A-V-A a casa e que precisava dela como pão prá boca, com a máxima urgência até ao final de Setembro, e eu ter feito das tripas coração para arranjar casa/sitio para ficar enquanto a minha outra casa não está pronta, tendo em atenção que a tal rapariga tinha um filho pequeno e que 'precisava mesmo mesmo mesmo de casa até ao final do mês'… depois de ter tudo arranjado, chateado meio mundo para me ajudar, organizar filha + gatos a tal rapariga ‘vitima’ enviou-me sms a dizer que afinal já não queria a casa (ponto).

 

Tou mesmo a ver… a rapariga encontrou um desses sacanas espertalhões, que se passa por amigo, disse-lhe que tinha arranjado uma casa, ele perguntou por quanto, ela ingenuamente respondeu, e ele deu-lhe a frase da praxe ‘o quê? Essa casa por esse valor? Tás parva????? Eu arranjo-te melhor e mais barato!’ e voilá, ela (vitima e parva) envia-me um sms cheio de desculpas, palavras que não valem nada, e o acordo que tínhamos era apenas um semi-acordo, um semi-acordo sem guita e sobretudo sem palavra…. nem teve a decência de me ligar e FALAR comigo, foi por sms e já tá….

 

Cá na Tugólândia é assim, há sempre alguém preparada para nos fazer sentir mal… sempre algum ‘amigo’ que comprou melhor, mais barato, mais giro, e nós é que somos parvos. Há sempre o tipo xico-esperto que conseguiu o melhor negócio do mundo, muito melhor que o nosso… e nós ou somos fortes para perceber que os ditos sacanas são uns mentecaptos indecentes e que estão a tentar valorizar-se à nossa conta ou então sentimo-nos autênticos imbecis e ficamos de neura.

Eu escolho ignorar…. Até nem levo a mal a tal rapariga (vitima de amigo falso e sacana) ter desistido de arrendar a minha casa, it was not meant to be. Assim sempre me voltei a lembrar que existem sacanas que se passam por amigos (da onça) e acabei por me sentir mais forte…

 

Agora vou ali empacotar mais umas coisas que tenho um feeling que vou arrendar a casa ainda esta semana….Fui.

 


07
Set 10
publicado por Muito Mais Branco, às 14:08link do post | comentar


I’m an average, 40 year old, white man; I cannot discriminate, as I have never suffered any discrimination myself.

 

Oh so true…


Eu, por outro lado, sendo gaja, não tenho essa ‘sorte’. Quer dizer, a bem da verdade, EUzinha até tive a sorte de ter sido educada dentro de um nicho, muito pequenino da nossa sociedade, em que me foram dadas todas as ferramentas para me tornar numa mulher independente, e francamente, discriminação por ser mulher nunca a senti. Todavia, há por ai muito mulherio discriminado.

 

Ainda assim, pensando bem, talvez a Tugolândia seja dos países que menos discrimina, venham os lelos, os brazucas e afins que nós os Tugas recebemo-los TODOS de braços bem abertos. Venham os pedófilos, os políticos corruptos, os assassinos e assaltantes de gravata empoleirados pelo titulo de Banqueiro, ou de Presidente do Banco ou de Senhor Engenheiro ou o Cara%$& que ta F**das, venham todos para a Tugolandia, pois por cá a malta não discrimina nada, nadinha mesmo.

 

Onde já se viu, um condenado pela prática de crimes sexuais contra menores, acabar de ser condenado, sair do tribunal e dirigir-se para um hotel para dar uma conferência de imprensa, e de seguida ir tranquilamente para casa jantar? Na Tugolândia, claro está…

 

Pois…. assim escolho a discriminação, sim porque eu prefiro viver num pais que discrimina a ter de suportar coiros, ladrões e pedófilos!

 

Vive La France!


27
Jul 10
publicado por Muito Mais Branco, às 12:55link do post | comentar


É impressionante o quanto eu não entendo os Cartugas… já não sei se sou eu, se eles, se é a língua que falamos ou a forma de comunicar, se sou eu que sou surda se somos todos idiotas ou se pura e simplesmente eu não dou para Cartugar…vou resignar-me e interiorizar que não entendo Cartuga e não há nada a fazer.

 

Então não é que no meio da tremenda aselhice, que culminou com o carro a ir abaixo, eu fui ofendida, buzinada, gesticulada por um Cartuga enfurecido??? Não basta a vergonha de ter metido uma enorme argolada quando tentava fazer o ponto de embraiagem (credo, nunca tinha escrito esta palavra) com um carro a gasolina, ainda ter de levar com os Cartugas enfurecidos, vá irritados, só porque tiverem que esperar meio segundo para eu voltar a dar à chave, meter a primeira, suar um pouco, baixar o rádio, voltar ao ponto de embraiagem, desta vez, com o peso em cima de mim de não o voltar a deixar ir abaixo, e finalmente arrancar…

 

A pessoa faz merda, sem querer, e ainda leva com os Cartugas enfurecidos….Calma minha gente….

 

Agora vou treinar o ponto de embraiagem com um caminhão ‘veiculo longo’, tenham cuidado Cartugas e poupem-me de ruídos buzinosos …Fui.  


15
Jul 10
publicado por Muito Mais Branco, às 12:55link do post | comentar | ver comentários (2)

 


Desconfio que sou a única pessoa em Portugal (quiçá do mundo) que alcança o verdadeiro funcionamento dum elevador. É isso mesmo: EU sei como é que um elevador funciona, e suspeito ser the only one.

 

Assim, por me sentir muito sozinha neste meu conhecimento e como creio se tratar duma preciosa informação que merece ser partilhada pois só é útil se toda a gente a souber, cá vai o esclarecimento, sobre o verdadeiro funcionamento dos elevadores, matéria, alias, digna dum post. Sugiro que leiam, as vezes que forem necessárias, imprimam ou reenviem por email a toda a gente que conheçam, sobretudo, às pessoas que trabalham na avenida defensores de chaves em Lisboa, e que apanham o elevador diariamente para irem trabalhar.

 

Faz de conta que estamos num edifício com 2 elevadores tipo meu escritório, que não fica na avenida defensores de chaves e com 5 andares inferiores (garagem) e 7 superiores (escritórios).

 

Agora imaginem que estão no piso ZERO e querem ir para o 7º andar… O que fazem?

1) Carregam uma vez no botão com a seta para cima e conformam-se a esperar.

2) Carregam no botão com a seta para cima, esperam 2 segundos e voltam a carregar no mesmo botão, esperam impacientemente enquanto bafejam, voltam a carregar no botão, sopram, gesticulam, mexem no cabelo, voltam a carregar no botão, olham-nos com um ar cáustico, voltam a soprar incomodados pela demora. Vira o disco, até chegar o elevador.

3) Carregam no botão com seta para cima, esperam 2 segundos e carregam no botão com a seta para baixo.

4) Carregam no botão com a seta para baixo, esperam 2 segundos e carregam no botão com a seta para cima.

 

Nos 3 primeiros casos, a coisa é completamente indiferente, o tempo que se espera pelo elevador é o mesmo. A única diferença é que as pessoas do género da resposta 2) – impacientes – podem não vir a apanhar o elevador, é que das duas uma: ou se fartam de esperar e vão pelas escadas, ou se enfartam.

No caso 4) é que a coisa não é assim tão pacífica. E é aqui que eu terei de enfatizar esta valiosa informação:

 

QUANDO SE CARREGA NO BOTÃO COM A SETA QUE INDICA PARA BAIXO É PORQUE SE QUER IR PARA BAIXO. Assim como QUANDO SE CARREGA NO BOTÃO QUE INDICA PARA CIMA É PORQUE SE QUER IR PARA CIMA.

 

Isto não é assim porque eu quero, é assim porque os elevadores são objectos mecânicos informatizados, ápoizé…. e são sujeitos a uma coisa que se chama ‘programação’. Essa programação determina que quando se carrega no botão com a seta para cima quer dizer que se deseja ir para cima e o contrário também é verdadeiro.

 

Então quando se carrega primeiro no botão com a seta para baixo, mas na realidade se quer ir para cima, o elevador quando chega vem com a informação (previamente programado) que a pessoa quer ir para baixo. Resultado: baralha-se… e quando a malta entra e carrega no 7º andar, o elevador fecha a porta, entra em baralhação, volta a abrir a porta, para se situar e só depois é que fecha a porta e vai para o piso 7. É uma verdadeira perda de tempo…. Por isso é o que o tipo do género 2) – o impaciente – não comete tal erro, pois já o fez e sabe que irá perder tempo… OK?

 

É que confesso-vos que eu já fui do género 2) e consegui passar para o género 1) depois de muita meditação e por isso sinto um enorme orgulho… mas para que eu me mantenha em estado zen, contrariando a minha natureza impulsiva e espontânea, e para que eu não arranje inimigos aqui na minha zona de trabalho volto a insistir no facto de passarem esta informação, a qual estou convicta que pode ser LIFE CHANGING para muita gente.

 

Bom agora vou intervalar e vou ali para os elevadores dar umas aulas práticas…. Fui.


13
Jul 10
publicado por Muito Mais Branco, às 10:59link do post | comentar

 


Hoje ouvi na rádio uma coisa que me surpreendeu bastante. Diz que uma tal de Zaida, rapariga brasileira de 37 anos, entrou nas urgências do hospital, queixando-se de dores de ouvidos. Até aqui tudo normal…. Mas não é que a rapariga tinha espetadas 26 agulhas na barriga… diz que se foi espetando enquanto jovem adolescente… ergh… a adolescência é uma fase perigosa, e deveras assustadora e bipolar...! Como dizia o outro, cá para mim ela fez um género de introspecção (muitissimo séria) do jogo do mikado…

 

Posto isto, vou ali espetar umas agulhas no cérebro a ver se espevito o Tico que ele está a estrangular o Teco e assim a coisa torna-se complicada…. Fui…


07
Jul 10
publicado por Muito Mais Branco, às 12:42link do post | comentar

 


 

Se é chato, coça

Se coça, faz ferida

Se faz ferida, vai ao médico

Se vai ao médico, sai caro

Se sai caro, é chato

Se é chato coça

 

Tal como a lenga-lenga que dizíamos quando éramos miúdos, a vida é assim mesmo: vira o disco e toca o mesmo.

 

Repetíamos esta lenga-lenga como se estivéssemos a citar um qualquer anárquico nobel Russo, seguros da nossa rebeldia e com uma vaga noção do segundo sentido possível da palavra ‘chato’, o qual podia ser um género de piolho que se alojava nas partes íntimas do sexo masculino, e por isso nós achávamo-nos meios rebeldes ao repetir a lenga-lenga, mas nunca percebemos bem o alcance do que dizíamos.

Dizíamos sem pensar (na altura o tico e o teco estavam na fase esquizofrénica), apenas para reclamar uma atitude, à qual chamávamos de estilo, e que era dito com aquele ar sonso, como se só nós percebessemos o segundo sentido da palavra ‘chato’….

 

Vendo bem as coisas, não mudámos assim muito… dantes éramos novos, parvos e giros, agora somos só parvos…mas a vida continua, igual.

 

Agora vou citar a lenga-lenga ali para a esquina, e por o meu ar estiloso a ver se a onda pega outra vez….Fui…


05
Jul 10
publicado por Muito Mais Branco, às 13:10link do post | comentar

 


 

Pois bem me quer parecer que há qualquer coisa estranha com os Cartugas. É que os Cartugas, dum modo geral, são uns visionários, apoissãossim! É que conseguem apitar imediatamente um milésimo de segundo antes do semáforo passar de vermelho para o verde, e eu que tenho uma costela inglesa não tenho essa habilidade, tão típica Tuga, levo sempre com eles a apitarem-me… Faço, por isso, um apelo, aos Cartugas, para terem paciência com os que não têm tamanha habilidade e só se apercebem que o sinal mudou um milésimo de segundo depois deste ter efectivamente mudado. Paciência meus senhores, mais paciência…

 

Depois há outra coisa em que os Cartugas se esmeram. É aquando da aproximação do semáforo quando este muda para o laranja (mesmo antes de ficar vermelho) e resolvem por o pé no travão, só um cheirinho…e a malta que vai atrás pensa que o Cartugar, qual cidadão exemplar, vai parar…mas não, enganam-se, o dito cheirinho no travão era só para nos enganar, nos obrigar a travar para depois o Cartuga arrancar e quem está a trás é que leva com o vermelho… ápoizé…

 

Outra coisa que eu tenho cá para mim como sendo tradicionalmente Tuga é a mania dos Cartugas, que viajam a mais de 120km/hora, nas auto-estradas Tugas de, de vez em quando encostarem o pé ao travão, mas por razão nenhuma, só para ver se funciona (e talvez para mexer o pé?!?) e claro para alarmar o condutor do veiculo que vem a trás, que se assusta, por nada. Será que é um sinal Tuga de ‘chega pra lá?’ Desconfio que sim, mas há que ter cuidado, pois vezes há, efectivamente, em que têm mesmo que travar, e a fundo, isto porque se enganaram na saída e, obviamente que, sob o risco de atropelar outro Cartuga, fazem uma perfeita diagonal, entre a faixa da esquerda, onde se situam, e a saída da auto-estrada, que iam, por pouco, falhar…  

 

Ainda bem que hoje vim de moto, assim também eu provoco um certo medo aos Cartugas quando lhes resolvo ultrapassar entre as faixas e quase quase que lhes gamo os espelhos laterais…

 

A propósito da moto, vou ver se ela continua lá em baixo…. Fui.


02
Jul 10
publicado por Muito Mais Branco, às 11:44link do post | comentar

 

 


Ainda a propósito dos cartugas, eu não consigo entender, entre variadíssimas outras coisas (é o karma de ser loira), o seguinte:

 

- Porquê que a idade dos homens é inversamente proporcional à potência dos carros com que andam? Algo me diz que tem a ver com isto, mas talvez esteja errada;

 

- Porquê que desconfio sempre que vejo um gajo novo num carro muito potente? Penso que tenha a ver com isto, mas posso estar enganada;

 

- Porquê que as gajas cartugas nunca me deixam passar? Deve ter a ver com isto.

 

E tenho dito. Agora vou comer umas 100 sementes de girassol que dizem fazer bem, e eu imagino que seja por isto. Fui…


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