Ele (carinhoso): Bom Dia Amor
Ela (de roupão e muito mal disposta): O QUE É QUE TU QUERES??? (MINHA GRANDE BESTA QUADRADA, IDIOTA COM QUE TIVE A INFELIZ IDEIA DE ME CASAR E AGORA TENHO QUE TE GRAMAR PARA O RESTO DOS MEUS DIAS SENÃO VOU PARA O INFERNO)
Ela (obviamente) perdeu uma boa oportunidade para estar calada. Ele, amoroso e querido, diz-lhe bom dia com uma voz meiga. Está obviamente de bem com a vida e quer transmitir a sua felicidade ao universo. Ela, que naturalmente acordou mal disposta, nem o ouve, ataca-o, vai-se a ele, como se ele fosse o inimigo com quem ela dorme. Está, na retranca, à espera que ele a chateie e nem dá pelo tom querido com que lhe diz bom dia e impulsivamente, como quem responde a uma besta-quadrada dá-lhe um verdadeiro ‘chega pra lá’ e o dia azedou. Nada a fazer….já azedou. Podemos mudar os diálogos e pôr a mulher como a querida e o homem como a besta, mas isso é demasiado comum para blogar, daí preferir esta versão. Tanto faz para o caso, mas prefiro.
Há tanta coisa que é desnecessária dizer…e já agora: temos 2 ouvidos e 1 boca, daahhhh???!!! Talvez devêssemos ouvir mais e falar menos, sei lá…