"Dance like no one is watching, love like you'll never be hurt, sing like no one is listening, and live like it's heaven on earth."- William Purkey
14
Set 10
publicado por Muito Mais Branco, às 14:27link do post | comentar

 

 

Nós, as fêmeas somos complicadas.

 

Quando começamos a crescer iniciamos esta nossa característica que embora atenue ligeiramente com a idade (ou não), preenche-nos a maior parte da adolescência e vida adulta. Começamos por complicar a nossa aparência, passamos por cortes de cabelos difíceis, pomos-lhe cores estrambólicas e iniciamos modas estranhas onde nos baralhamos com as marcas os penteados as roupas e afins, enquanto nos atulhamos de exacerbados complexos físicos que ninguém entende, nem mesmo nós. Depois complicamos as histórias, evidenciamos as partes complexas e complicamos mais um pouco, até que nem nós próprias entendemos muito bem o conteúdo. Temos argumentos emaranhados e falamos em línguas desconhecidas, daí a dificuldade que sentimos em nos fazer entender, pois nem nós nos entendemos a maior parte das vezes. Analisamos profundamente até ao limite do complicómetro tudo o que é dito e feito, concluímos infinitas vezes acerca do real significado daquela palavra, daquele olhar, daquela forma de caminhar, da gargalhada, do sorriso, tudo é revisto e analisado e complicado. Na nossa cabeça fazemos filmes, qual David Lynch qual quê… de tal forma articulados e confusos que não têm principio e muito menos um FIM, recorremos frequentemente aos filmes anteriores para tentarmos entender os filmes actuais, acrescentamos pontos que nos fazem imenso sentido, baralhamos as situações, e complicamos mais um pouco. Há quem diga que somos complicadas para justificar o facto de não nos compreenderem, mas é assim ser-se mulher.

 

Eles, machos são simples. Não, não me vou por aqui a complicar sobre os homens…


17
Ago 10
publicado por Muito Mais Branco, às 16:44link do post | comentar


 

Jogamos jogos diferentes. Falo da vida, das relações. A mulher joga de uma forma, o homem de outra.

 

Em que é que chocamos?

 

O homem pensa que pontua mais quanto maior for o que der à mulher, como um carro novo ou umas férias, e pontua menos quanto menor for o presente, como uma flor ou um simples abraço. Ele acha que se lhe oferecer um carro fica com tanta pontuação que pode relaxar 1 ano até voltar a ter de pontuar. Esta forma não resulta porque a maneira da mulher pontuar é diferente: para a mulher tudo vale 1 ponto. Um carro novo vale 1 ponto, uma flor vale 1 ponto e por ai fora.

 

Como o homem não entende a forma de pontuar da mulher, ele, naturalmente, concentra-se em dar-lhe 1 ou 2 grandes presentes por ano. Ele não realiza que, para a mulher as pequenas coisas são tão importantes como as grandes.

 

Posto isto, basta abraça-las umas 4 vezes por dia para que a coisa corra bem …

 

Agora vou ali a ver se me abraçam… Fui.

 


13
Ago 10
publicado por Muito Mais Branco, às 15:43link do post | comentar


Ele, tal como narciso, observava o seu reflexo na colher da sopa enquanto esperava por ela, sentado à mesa num restaurante. Ela aparece.

 

Ele (sentado): Olá! Há tanto tempo que não te via! Tás muito gira! (sorrisos)

 

Ela: (com um ar blasé): pois… hummm não compliques. (senta-se, põe os cotovelos em cima da mesa, olha para ele – olhos nos olhos) Quero o divórcio.

 

Ele (a recuperar do choque, depois de se ter engasgado no copo de água que estava a beber): O QUÊ?

 

Ela: não dá para continuarmos. Já não falamos um com o outro, não conversamos, não temos nada em comum.

 

Ele: desculpa? Não falamos? Eu fiz um mega email e postei no facebook só para falar contigo, onde dizia o quanto te amava!

 

Ela: precisamente. És tu que falas, não é propriamente uma conversa…

 

Ele: não? E aquela campanha da impressão digital?

 

Ela: desculpa?

 

Ele: não me vais dizer que te escapou o cartaz gigante (maior que o do Papa) que eu pus no Marquês de Pombal?? Aquilo esteve lá uma semana! Era uma brutal declaração de amor! Não viste?

 

Ela: sim, claro que vi, passo no marquês todos os dias, não tinha como não ver… (suspira) não vez que tu dizes que me amas, mas não ages como tal…entendes?

 

Ele: e o avião?

 

Ela: que avião?

 

Ele: o avião que eu mandei passar em frente ao teu escritório todos os dias com um cartaz a dizer ‘EU AMO-TE, SERÁS MINHA PARA O RESTO DAS NOSSAS VIDAS’ não achaste uma declaração bonita?

 

Ela: Àhhh! Hummm pois… não.

 

Ele: não o quê? Não viste??? (chocado)

 

Ela: não. Vi, claro que vi! Passou lá durante 15 dias todos os dias às 15 horas, claro que vi. Mas não, não achei uma declaração bonita…não achei sequer que fosse uma declaração.

 

Ele: Não? Quer dizer que não ligaste nenhuma a tudo o que eu fiz por ti?

 

Ela: não, não liguei nenhuma. E, só para que aprendas, não foi por mim, mas por ti. E talvez quando deixares de olhar só para o teu umbigo, consigas ver o mundo que está à tua volta! Fui...

 


publicado por Muito Mais Branco, às 15:02link do post | comentar


A beleza física feminina é um assunto muitíssimo interessante.

 

Existem as gajas giras de morrer, tipo top models, e depois existem os trambolhos, aquelas que ninguém pega. Entre uma coisa e outra há um leque variado de géneros e estilos, umas mais giras outras mais feias, as gordas, as magras, as altas, as baixas, as loiras, as morenas, you name it.

 

Dentro de uma faixa de beleza aceitável, isto é, desde as gajas boazonas com feições bonitas, até aquelas que ninguém dá por elas, totalmente indiferentes, é onde se situa a maior parte das mulheres. Poucas há, que são realmente muito giras, tipo Gisele Bundchen, e também não haverá muitos camafeus. A maioria encontra-se na zona cinzenta.

 

Dentro desta faixa cinza de mulherio, será mais fácil ser-se a indiferente, aquela que não dá nas vistas, aquela que ninguém liga, do que a boazona a atirar para o giraça. É que a gira, não é gira por acaso…dá (muito) trabalho… (as giras que são giras por acaso, são as top models e não é dessas que estou a falar). A gira é aquela que sempre que passa por um espelho tem que olhar, para ver se o cabelo continua perfeito, se a roupa está a assentar bem, se se nota o pneuzinho que se disfarçou com a blusa de folhos, se a maquilhagem está fresca ou se borrou, enfim, é um never ending tasks diários que se tem de desempenhar regularmente, é cansativo, àpoizé.

 

Ser-se gira é difícil. A gira demora o dobro do tempo para se arranjar, de forma a que tudo fique naquele ponto, no ponto de ser gira. A feia não tem que se preocupar, para quê olhar o espelho, ela vai estar igual, feia na mesma. Para quê por a roupa XPTO que fica bem às giras, se ninguém vai notar nela. Basta por qualquer coisa, é completamente indiferente. A feia dorme mais horas que a gira, não gasta tanto dinheiro em cabeleireiros, tintas, madeixas e afins, não tem pedicure, nem manicure, não faz massagens, não gasta 30% do ordenado em roupas e coisas fúteis, não perde tempo.

 

Conclusão: ou se é naturalmente gira ou então mais vale estar na zona das mais feias dentro das aceitáveis…

 

Posto isto vou ali arranjar o cabelo, e retocar a maquilhagem enquanto me vejo ao espelho… Fui.


publicado por Muito Mais Branco, às 14:28link do post | comentar


Somos diferentes... basta olharmos para os símbolos: o homem apresenta uma seta enquanto a mulher uma cruz.

 

Tá tudo dito… a seta tem DUAS pontas e a cruz tem TRÊS… ou seja, a mulher é mais completa ou complexa que o homem, o homem é bem mais simples. É um dogma inquestionável.

A mulher faz 10 coisas ao mesmo tempo e fá-las bem, os homens para fazerem bem, têm que fazer uma coisa de cada vez.

 

Uma enorme diferença entre os homens e as mulheres é a forma como ambos lidam com o stress entre o casal: a mulher exterioriza, envolve-se, emociona-se, chora, grita, fala até ficar sem voz, o homem isola-se, foca-se, interioriza, fica mudo, calado.

 

Ele quer resolver o problema, ela quer falar sobre o problema.

Ele pensa consigo para consigo, ela passa horas ao telefone.

Ele enfia-se na caverna, ela fala e (normalmente) complica.

 

Viva a diferença!


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