"Dance like no one is watching, love like you'll never be hurt, sing like no one is listening, and live like it's heaven on earth."- William Purkey
23
Out 13
publicado por Muito Mais Branco, às 18:17link do post | comentar

DE-SA-GA-SA-LHA-DA

 

O léxico Tuga é mesmo engraçado…. Já experimentaram dizer a um estrangeiro que desagasalhado significa ‘underdressed’ por oposição a ‘overdressed’? E depois eles a tentarem imitar? Isso é meia hora a rir….

 

Mas não era nada disto que eu vinha escrever…. É que lembrei-me que hoje vim com uma camisinha muito fininha (daquelas que se usa em Agosto quando estão 40º....) e que talvez tivesse sido boa ideia ter trazido a….cabardine….

 

O que venho escrever é bem mais interessante (NOT)…

 

Meninas da bolgoesfera, vou explicar-vos como podem marcar pontos (OBVIAMENTE positivos) com o sexo oposto…..

 

Abro logo o jogo, e explico TUDO, tudinho, que o segredo é a alma do negócio não das coisas do coração….

 

Então vamos a isso:

 

. Se ele fizer um erro ou se se enganar nalguma coisa, não dizer logo ‘eu avisei’ com aquele ar irritante de GOD all mighty, lá do alto do pedestal… apenas ficar do lado dele com um ar do tipo não-te-sintas-mal-que-eu-teria-feito-exactamente-a-mesma-coisa’ – ele não se sente tão estupido e são pontos ganhos (quase de borla)

 

. Ele faz qualquer coisa que te decepciona e tu não o ‘castigas’, ignoras, contínuas na tua vidinha na boa, como se nada tivesse acontecido (este pontos valem tanto como os de cima) e não custa nada. Nadaaaaaa…ok um beliscão no ego, vá….mas mais nada

 

. Ele esta a guiar, perde-se no caminho, e tu ficas CA-LA-DA….não vais insistir para ele parar e para pedir ajuda a um qualquer local transeunte, não…ele perdeu-se e há de se encontrar (ou não… tanto faz), tu ficas caladinha, talvez lhe possas fazer uma festa na perna (ao de leve para ele não se desconcentrar) mas nem um piu! E mais pontos para ti!!!! Se depois de umas voltas ele continuar perdido, podes marcar ainda mais pontos dizendo algo do género ‘nunca teríamos visto esta magnifica paisagem se não nos tivéssemos perdido

 

. Quando ele se esquecer onde pôs as chaves, não olhes para ele com aquele are de ‘és tão irresponsável!’, em vez disso ajuda-o a procurar as chaves com um sorriso, e dá-lhe um abraço, é só pontos….

 

. Assim que ele chega a casa, há sempre uma recepção calorosa, e muito mimo (mas nada de muito pegajoso), ainda consegues mais pontos quando ele chega tarde a casa sem avisar e encontra este mesmo acolhimento quando chega (cabisbaixo e à espera do raspanete), ui, aqui marcas pontos pra chuchu!

 

. OK, mas nada, nadinha mesmo consegue tirar mais pontos do que teres sexo com ele E Gostares Pra Caraças! Não ser aquela coisa do ‘lá vai ter de ser….esta semana ainda não pinamos…..’. Tipo, demonstrar claramente que estás a apreciar a cena, que estás a tirar proveito de tudo, tudinho! Se de facto gostares ele dá-te todos os pontos, todinhos….

 

Simples…..

 

Fui!


09
Abr 13
publicado por Muito Mais Branco, às 15:06link do post | comentar

É tipo Outono... Sabe bem e não faz mal!


...disse-me uma amiga quando lhe falava há tempos, sobre estar-se apaixonado, e eu acrescentei 'e passa depressa'. E passa mesmo, tudo passa...

A intensidade do sentimento de se estar apaixonado faz-nos bem, faz-nos sentir vivos, mas é algo muito teenager: morrer de paixão, cortar os pulsos, head over heels... o sentimento é tudo e tudo muito (in)felizmente efémero.

 

Admito que a paixão completamente correspondida causa uma enorme felicidade e satisfação ao apaixonado, mas a felicidade que vem duma paixão correspondida é baseada numa estrutura ilusória criada pelo apaixonado e que apenas tem a ver com ele e com mais ninguém. O apaixonado só se vê feliz ao conseguir o objecto da sua paixão, que é ser correspondido. Ser correspondido por alguém que também deseja a paixão e que também cria uma estrutura fantasiosa, com bases frágeis que não correspondem à estrutura ilusória do outro... Naquela fase embriagada da paixão as partes sedadas pelo sentimento confundem as suas estruturas: aparentemente são as mesmas, mas enganam-se porque cada um construiu a sua, com base na SUA cara-metade e não na real cara do outro...

 

A paixão é fogo que arde sem se ver (ou será que era o 'amor')....

 

Só mesmo com a alma a 'arder' é que conseguimos ir assitir a uma palestra sobre a castração química do gafanhoto argentino (*), apresentada em alemão pelo prof. Friedrich Von Stradonitz, com tradução simultânea para sueco, palestra essa de extrema importância para a nossa 'cara-metade' mas brutalmente maçadora para nós, e embora chata, a palestra acaba por se tornar interessante na medida em que nos permite dar asas à nossa fogueira e manter as labaredas acesas durante toda a tediosa conferência, podendo nós, ignorantes no que diz respeito ao gafanhoto, curtir o estado de admiração pela nossa cara metade, que aparenta entender tudo e mais, e cultivar essa loucura que é a paixão...

... até que um dia o fogo passa a incêndio e vira-se contra nós, aquilo que eram lindas e escaldantes labaredas em deliciosos tons de amarelo e laranja, passam a chamas insuportáveis que assam a alma e abafam toda a admiração que julgávamos sentir, e concluímos que afinal o sentimento não era assim tão abrasador, e o que outrora bronzeava a nossa vida e o nosso dia a dia, hoje se torna num acervo preto de madeira chamuscada e nauseabunda, nalguns casos repugnante até.

 

E depois de escaldadas pensamos 'what was I thinking??' como é que foi possível EU (inteligente, esperta, perspicaz, sensata e lucida) achar que gostava daquela gajo (estupido, bronco, ignorante e parvo) como é que euzinha fui apaixonar-me por aquela cavalgadura que não tem nada a ver comigo??

 

Pois... não tem mesmo nada a ver.... a paixão é um sentimento individual. A paixão que sentimos pelo outro, ou por outra, a paixão que sentimos pela suposta 'cara-metade' é precisamente a NOSSA cara metade e não a outra pessoa... alias atrevo-me mesmo a dizer que a outra pessoa ou a 'suposta cara-metade' não interessa nada para a nossa paixão, servindo apenas como objecto para um sentimento individual nosso, muito intimo, o qual está subjacente a NOSSA cara-metade... a nossa alma gémea - BULLSHIT - Se assim fosse, ou seja, se nos apaixonássemos pela nossa VERDADEIRA cara-metade, então teoricamente nós seriamos também a cara-metade do outro, certo? Bom, então se assim fosse não havia o arrefecimento da chama, ou esta nunca se tornaria num incêndio perigoso e mortal...

 

Ok na volta enganámo-nos, temos esse direito... apaixonámo-nos por aquela pessoa que pensámos que fosse a nossa cara-metade, but we were wrong... damos a mão à palmatória, auto flagelamo-nos, mea culpa mea culpa... e partimos para outra, mais uma vez vem a paixão, a ilusão que é um sentimento partilhado, a admiração, aquela sensação de 'é desta' para pouco tempo depois há um gesto, uma frase, um olhar que nos confirma o inevitável: afinal não....

 

Quando no lugar do entusiasmo escaldante, a paixão afrouxa e arrefece para níveis glaciares, irrompe-nos um sentimento de desinteresse e indiferença quanto ao objecto, o que era antes a nossa cara-metade, passa a ser um estorvo, um empecilho que nos perturba, porque afinal era suposto ser a nossa cara-metade... e não é porquê???? Razões várias surgem (raramente são as verdadeiras razões), tendencialmente as pessoas associam a morte da paixão ao abominável comportamento do outro: o gajo é um egoísta, só faz o que quer, não me liga nenhuma etc etc... mas o que alimentou a paixão não foi o comportamento do gajo, foi sim a ilusão criada para preencher o desejo individual da pessoa apaixonada... Quando as razões para o fim da paixão são passadas para o outro, desresponsabilizamo-nos e nem sequer nos questionamos: a culpa é do gajo (ponto). Arrumamos o assunto.

Na minha opinião o sentimento de paixão, é um sentimento completamente individual. Só tem a ver connosco, com mais ninguém. É o desejo que temos de encontrar a nossa cara-metade... Lamento mas vou ter que vos dar a notícia: não existe a cara-metade. Peço desculpa para os mais românticos, que terão mais dificuldade em gerir esta cruel noticia. Mas quanto mais cedo se aperceberem que não existe a cara-metade, melhor.... ao menos não a procuram... Existem sim pessoas, todas diferentes, e nenhuma é a metade da 'laranja' da outra.

 

Então o que fazer?? É tão bom sentirmos a emoção da paixão... a gula do desejo alimentada por um objecto fisicamente atraente? Quem não gosta de sonhar com o encontro ideal, com a nossa alma gémea? Alcançar o nirvana emocional? Saciar um desejo tórrido, fantasioso e muito prazeroso? E sobretudo que dure e dure e dure... Como ter o melhor da chama sem que esta vire incêndio?

 

Não sendo uma ciência exacta, na minha opinião, a solução ideal não existe, existe a solução possível, feita à medida de cada um de nós. Quanto a mim comecei a apreciar o quente. A minha amiga a propósito do 'quente' dizia-me que o quente é apenas o mais comodo... e talvez ela esteja correcta, é sem duvida o mais comodo, até porque um incêndio que começa por uma chama agradável, pode rapidamente se tornar num grande incomodo.

Se controlo o sentimento? Sim.... lógico que sim.... somos animais racionais com capacidade de controlo, basta querermos... é comodo. Aquece sem queimar e esfriar sem congelar, uma chama que ora aumenta ora diminui ao nosso ritmo, controladamente comoda.

__________________________________________________________________

( * ) Inspirado na minha amiga C que se interessa por este tema e outros igualmente interessantes, nomeadamente:

» A migração da formiga branca em Africa;

» A catalogação de arquivos mortos por ordem alfabética;

» A restauração de monumentos históricos em miniatura executados com palitos.

 


16
Mai 12
publicado por Muito Mais Branco, às 14:23link do post | comentar

 

 

É impossível não voltar a falar nas regras…. Já o disse aqui como ser uma donzela casadeira, ou por outra, como levar um homem a pedi-la em casamento? Sim é verdade, são cada vez mais raros os casos, sobretudo os casos que perdurem, mas ainda há quem o faça.

 

O livro começa logo com a primeira regra que é qualquer coisa de fantástica:

 

REGRA 01: Seja ‘Uma Criatura como Nenhuma Outra’

 

Só o título dá-me vontade de atirar com livro à cabeça de alguém, daquela pessoazinha que contínua solteira, apesar de já ter lido o livro das regras e o seguir à letra, mas também se ela levasse com o livro na tromba testa, seria totalmente inofensivo pois o livro tem, pasme-se, 130 páginas…. Como é que se consegue ensinar alguém a ser uma potencial futura ‘esposa’ (arghhh odeio essa palavra) em 130 páginas? Tá explicado a razão pela qual a tal poucachinha ainda se encontrar solteira…ah e tal ela é tão simpática, bonita, inteligente mas… encalhada, pobrezinha… tá visto que não anda a pôr em pratica as regras

 

 

Voltando à regra básica, à primeira, será que alguém me pode explicar como é que se cria uma regra que NÃO FAZ SENTIDO NENHUM, pois basta nascer para se ser uma criatura como nenhuma outra, ou já se anda a praticar a clonagem e eu não sabia????

 

 

Ahhhhh ok percebi, é que as donzelas poucachinhas que leem as regras para eventualmente arranjarem alguém que as ature e as sustente ame, não conseguem ser originais, tentam desesperadamente copiar as outras, são de tal forma inseguras que lhes é absolutamente aterrorizador serem elas próprias, têm que imitar os comportamentos, vestir as roupas, fazer os penteados e ter as mesmas atitudes daquelas que elas julgam estar ‘bem casadas’ e que as poucachinhas têm uma BRUTAL-DOR-DE-COTOVELO e roem-se de inveja das casadas.

 

É por isso que têm de ler a REGRA 01 para perceberem que o que é fixe é ser-se genuína e não é nada fixe tentar passar por aquilo que não se é. Ou bem que se é, ou então meninas casadeiras poucachinhas, uma imitação ranhosa “luis vitor” não serve. Ó cabecinhas ocas, se querem casar têm de ser originais, capiche???? Claro que não vão agradar a todos, mas o objectivo é agradar ‘the one’ e não todos, certo? E para agradar ‘the one’ têm de ser reais, verdadeiras, genuínas, autenticas mesmo que isso vos pareça assustador, mas quanto mais rapidamente ultrapassarem a dor-de-cotovelo e assumirem-se tal como são, mais rapidamente encontram ‘the one’.

 

Pode não ser grande coisa, mas isso é a tal coisa amor com amor se paga, e se a poucachinha não é grande coisa não pode estar à espera de encontrar um Brad Pitt com cerebro, ok? Caiam na real!

 

Depois adoro, mas adoro mesmo uma das últimas regras, que diz assim:

 

REGRA 33: Cumpra As Regras e Será Feliz para Sempre!

 

E eu andava para aqui enganada! Já devia ter lido esta regra, assim comprava uma tonelada de livros, quer dizer, menos, porque já são poucas as Mulheres que querem casar, e ofertava às poucachinhas desta vida e voilá: welcome to nirvana!

Pois claro, então se cumprirem as regras não só serão felizes, mas serão felizes PARA-SEMPRE!

 

Para sempre não será muito? É que já me está a cheirar a ciganice, ou querem-me atirar areia para os olhos? Forever and ever and ever and ever…. Tá bem abelha. Vou fingir que acredito. Estou com uma vontade muito grande de GRITAR mas vou-me conter, é que não quero acordar a poucachina que ultimamente anda meia apagada….assim como assim leva-se melhor com ela apagada do que moribunda. Moribunda incomoda, apagada não se dá por ela.

 

Lá estou eu a divagar….

 

Bem por hoje é isto, se mais daqui a bocadinho a poucachinha acordar eu volto a escrever…

 

FUI!


27
Set 11
publicado por Muito Mais Branco, às 15:16link do post | comentar

Blog 20110927

 

Há tempos quando eu ainda falava a uma certa e determinada pessoa que depois percebi que era uma cabra, sonsa, cínica e falsa e tem a mania que é queque, que não tem nada a ver comigo a modos que não há maneira de nos darmos (diferenças irreconciliáveis), mas por enquanto, temos que nos gramar, o que até gramo à brava, pois dá-me um certo gozo olhar para a decadência em pessoa e perceber que felizmente a minha vida é preenchida de pessoas imensamente grandes e imaterialmente ricas e ela nada tem…. É tão pobre, tão pobre mas tão pobre que a única coisa que tem é mesmo dinheiro.

 

Mas perguntam-me vocês, o que é que isto tem a ver com a Guerra dos Sexos? Pois não tem NADA… apenas apeteceu-me fazer esta introdução. Dá-me gozo, sei lá… é o meu lado insonso ao vir ao de cima….

 

Tava eu a dizer que há tempos vi a tal personagem a ler o famoso livro ‘AS REGRAS – Tácticas Comprovadas Para Conquistar o Coração do Homem Perfeito’, by Ellen Fein e Sherrie Schneider; ela lia-o por estar convicta que o livro lhe resolvia o problema de estar encalhada e o pânico de ficar ‘para tia’ como dizem os betos (e ela) assombro-lhe o pensamento e eis que vá de ler AS REGRAS, a salvação.

 

O livro é brutalmente hilariante, do melhor humor que há prai. Giro que se farta. Citado vezes sem conta na série ‘O Sexo e a Cidade’, mas sempre numa versão humorista, o livro era citado com uma certa ironia à mistura. Na altura eu tive de o comprar, e não é um livro que se leia de fio-a-pavio, é daqueles que se vai lendo, como ‘Os Meus Problemas’ do MEC (do melhor que se escreveu na altura da minha adolescência).

 

No livro das REGRAS os capítulos são intrigantes e sugestivos. A capa do livro tem corações com setas do cupido atravessados e tem um balão onde se lê ‘o que fazer para seduzir um homem e o levar ao altar’…

 

Só a título de curiosidade eis algumas REGRAS:

 

REGRA 2: Espere Que Seja o Homem a Meter Conversa Consigo e a Convidá-la para Dançar

 

Ok tá explicado… este livro foi escrito em 1950 e publicado em 2006. Espera… lembrei-me… devem estar a referir-se aos bailes de debutantes, onde as meninas de bem são apresentadas (em tenra idade) aos solteiros e bons rapazes da sociedade a ver se arranjam casamento, ou por outra um bom partido, elas têm que se portar como verdadeiras donzelas imaculadamente virgens preferencialmente até tocam piano e falam francês. Mas têm 15, vá 16 anos e não estão a caminho dos 40… como é o caso em apreço.

 

A caminho dos ‘entas’ espera-se que elas já tenham adquirido, a segurança subjacente e necessária para que, de uma forma elegante e digna lhes permita dialogar com o sexo oposto sem que isso seja sinónimo de serem consideradas umas putéfi@s oferecidas, e afins. Mas isso não é qualquer mulher… é preciso carácter. Vai na volta é por isso que a outra ainda está encalhada… está à espera que a convidem a dançar. Tou mesmo a vê-la em pleno Lux com um ar angelical à espera do príncipe, até que, cansada de esperar vai para casa (sozinha) ler AS REGRAS para tentar perceber onde falhou….

 

REGRA 3: Não Olhe Para os Homens e Não Fale Demais

 

O ‘não falar demais’ é natural, é a tal história: temos DOIS ouvidos e UMA boca… Não carece de explicação.

 

Agora o ‘não olhar para os homens’ é que me complica… Então vou comprar sem ver?? Quem não gosta daquelas trocas de olhares subtis mas intensas qual relâmpagos a invadir-nos a alma, e que provocam em nós uma sensação de euforia semelhante a quem nunca provou aquela pasta verde explosiva também conhecida por wasabi que quando a experimenta é agradavelmente surpreendido por uma sensação de desentupimento nasal (e por vezes até cerebral), ou quando se dá uns 20 goles de repente numa Coca-Cola bem gelada até se ficar com o nariz a borbulhar. Quem é que não gosta destas sensações??

 

Pois… mas para isso é preciso gostar de sensações FORTES e nem toda a gente está suficientemente viva para isso…. há quem leia AS REGRAS e fique horas a treinar a melhor pose (em frente ao espelho) já que não pode treinar o melhor olhar, o olhar del matador, aquele que é tremendamente ameaçador mas ao mesmo tempo altamente sensual, que silenciosamente nos diz tanto e é tãaaaaaaaoooo bom.

 

REGRA 4: Obrigue-o a Ir Ter Consigo e Não Pague Nada a Meias

 

Antevejo-a ao telefone com um ar enfadado ‘àh não me vens bucar? NÃO? Então deixa… assim também não vou! (nã-nã-nã-nã-nã-nã toma que já levaste, apre…. ainda bem que li AS REGRAS)’ e depois admira-se porque é que ele nunca mais ligou… Pois…. o pior cego é aquele que não quer ver. Dizem…

 


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O ‘não pague nada a meias’ presumo que seja: não-pague-nada-o-tótó-que-o-faça. É, portanto, ele que banca tudo. E a donzela, que, coitada vive com os pais e por isso não tem onde cair morta, só vai jantar com ele no pressuposto que seja ele a pagar. Claro que se calcula que ele a terá ido buscar, claro está, senão ela não estaria ali, com ele. Mas esta coisa de o homem bancar tudo pode sair bem caro. Depois queixam-se que eles só querem desentupir-lhes o canal rectal, queixam-se… mas, minhas queridas, ou é a meias ou então sujeitam-se, essa é que é essa. Depois rapidamente deixam de ser donzelas e o único dom que lhes resta é o dom de bem cuidarem do hemorroidal, àpoizé…

 

Bem e por hoje é tudo… me aguardem que eu volto com novas REGRAS… e estejam atentas meninas casadeiras, não descureis destes conselhos sábios de quem publicou mais de 2 milhões de livros… quase um Nobel da literatura. Quase.

 

Agora Me Voy!

 

 

 


27
Jan 11
publicado por Muito Mais Branco, às 16:15link do post | comentar

 

 

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É coisa de gaja arranjar qualquer merdinh@ para armar uma discussão. É da natureza feminina. Não há como evitar. Ou talvez haja…

 

Acredito que não é de propósito que as mulheres começam as discussões, elas criam as táinas e fazem as cenas, discutem e coisas assim, sem na realidade quererem, mas antes por serem altamente indirectas quando falam dos seus sentimentos. Não vão directas à coisa, andam práli às apalpadelas, tipo enguia, e quando o homem acha que já percebeu tudo e vai para as agarrar, elas fogem-lhes da mão e voltam ao ataque, que é como quem diz, voltam à discussão.

 

Em vez de manifestarem directamente que ficaram magoadas com a atitude x ou que a maneira como disseram a palavra y as irritou de morte, não… fingem que está tudo bem pois esperam que o homem adivinhe, como que por magia, o que raio disse que as magoou tanto.

Sim, porque uma coisa que as magoe tipo nível 2 (entre 0 a 10) passa logo para nível 9 quando percebem que o homem não se vai desfazer logo em mil desculpas, claro, é tão insensível que nem percebe o quanto as magoou e que disse algo que as feriu profundamente (ainda que tenha sido só mais ou menos) e quanto mais tempo passa entre o homem dizer a cena que as magoa até à discussão propriamente dita maior é a mágoa com que elas ficam. E maior será a discussão.

 

Quanto mais gaja e menos mulher ela for, mais tempo se passará entre uma coisa e outra e quando finalmente a coisa acontece (porque ela assim o determina), normalmente por qualquer coisa sem a mínima importância, do género: estão os dois no carro a voltar dum jantar em casa de amigos hiper divertido, ele liga o rádio, está a dar futebol, ela começa a embirrar, pede para mudar de posto, mas está prestes a dar-se o golo, e no momento crucial do relato ela (por puro capricho) muda de posto e o ambiente gela. Começa a guerra. Não há aviso prévio. Ela (do nada) explode e o homem, indignado, assusta-se e tenta defender-se, está a anos-luz da real razão de tamanha explosão… como? hã? quê? Tenta desesperadamente perceber o que poderá ter acontecido para atiçar tamanha besta. Está longe de entender que aquele episódio se deu porque há 6 meses ele lhe terá dito algo que a magoou (mais ou menos), terá dito algo sem grande importância, mas que com o passar do tempo a importância que ela (gaja) lhe terá atribuído foi crescendo até atingir níveis históricos de imensa gravidade.

 

Quanto mais ele tentar perceber porque é que ela ficou assim (só porque ele estava a ouvir um relato de futebol) mais longe vai estar da verdadeira razão. E quanto mais indagar, maior será a discussão entre os dois, porque no fundo ele sabe tão bem quanto eu e tá é a fazer-se de parvo.

 

Há outras situações do mesmo género, geradoras de querelas sem qualquer interesse para a vida do casal. Se ele chega atrasado a um encontro, ela na realidade fica chateada porque não gosta de ter de esperar por ele, mas em vez de lhe dizer isto, ela, qual enguia, ataca dizendo ‘como é que chegaste tão tarde? ou ‘porque é que não telefonaste?’, (pergunta retórica acompanhada pelo tom de voz n.º 33 que a transforma numa gaja insuportável). Não há cú que aguente…


10
Nov 10
publicado por Muito Mais Branco, às 12:57link do post | comentar

 

 

No inicio é assim:

Ele: amor tu és linda, maravilhosa!

Ela (corada): achas querido?

Ele: para mim és uma princesa…

Ela (cada vez mais vermelha): és tão querido… parece que nem deste pela descomunal borbulha que me nasceu na ponta do meu nariz…

Ele: borbulha?!? Não sejas parva! Estás linda de morrer!

 

10 anos depois:

Ele: bemmmmm granda monte everest que te nasceu na ponta do nariz! Pareces um palhaço!

Ela (vermelha de fúria): desculpa?? Tomara tu teres um monte everest no meio das pernas!

E o verniz estalou…

 

Acredito que o excesso de confiança entre os casais pode não ser totalmente benéfico, a menos que haja uma enorme maturidade entre o casal. Penso que na maioria das vezes é benéfico para os ‘pombinhos’ manterem um certo nível de cerimónia, necessário e de certa maneira imprescindível para evitar ataques (de faca e alguidar) de parte a parte.

 


Well after all, Pickering, I'm an ordinary man,
Who desires nothing more than an ordinary chance,
to live exactly as he likes, and do precisely what he wants...
An average man am I, of no eccentric whim,
Who likes to live his life, free of strife,
doing whatever he thinks is best, for him,
Well... just an ordinary man...
BUT, Let a woman in your life and your serenity is through,
she'll redecorate your home, from the cellar to the dome,
and then go on to the enthralling fun of overhauling you...
Let a woman in your life, and you're up against a wall,
make a plan and you will find,
that she has something else in mind,
and so rather than do either you do something else
that neither likes at all You want to talk of Keats and Milton,
she only wants to talk of love,
You go to see a play or ballet, and spend it searching
for her glove, Let a woman in your life
and you invite eternal strife,
Let them buy their wedding bands for those anxious little hands...
I'd be equally as willing for a dentist to be drilling
than to ever let a woman in my life, I'm a very gentle man,
even tempered and good natured
who you never hear complain,
Who has the milk of human kindness
by the quart in every vein,
A patient man am I, down to my fingertips,
the sort who never could, ever would,
let an insulting remark escape his lips
Very gentle man...
But, Let a woman in your life,
and patience hasn't got a chance,
she will beg you for advice, your reply will be concise,
and she will listen very nicely, and then go out
and do exactly what she wants!!!
You are a man of grace and polish,
who never spoke above a hush,
all at once you're using language that would make
a sailor blush, Let a woman in your life,
and you're plunging in a knife,
Let the others of my sex, tie the knot around their necks,
I prefer a new edition of the Spanish Inquisition
than to ever let a woman in my life I'm a quiet living man,
who prefers to spend the evening in the silence of his room,
who likes an atmosphere as restful as
an undiscovered tomb,
A pensive man am I, of philosophical joys,
who likes to meditate, contemplate,
far for humanities mad inhuman noise,
Quiet living man....
But, let a woman in your life, and your sabbatical is through,
in a line that never ends comes an army of her friends,
come to jabber and to chatter
and to tell her what the matter is with YOU!,
she'll have a booming boisterous family,
who will descend on you en mass,
she'll have a large wagnarian mother,
with a voice that shatters glass,
Let a woman in your life,
Let a woman in your life,
Let a woman in your life I shall never let a woman in my life.




04
Nov 10
publicado por Muito Mais Branco, às 12:39link do post | comentar

 

Qualquer semelhança entre o Homem e a Mulher é pura coincidência. Até no que dizem diferem.

 

Por exemplo se ele diz ‘está tudo bem’ (porque está mesmo tudo bem) ela, desconfiada, responde ‘alguma coisa não está bem, o que é?’ (do género, tu-não-me-enganas-eu-conheço-te-muito-bem-e-sei-que-lá-no-fundo-estás-a-esconder-me-alguma-coisa) ou se ele diz ‘não é nada’ (porque de facto não é mesmo nada) ela, preocupada e maternal, responde ‘mas eu quero ajudar-te, eu sei que há alguma coisa que te está a incomodar’ (novamente o tu-não-me-enganas-eu-conheço-te-muito-bem-e-sei-que-lá-no-fundo-estás-a-esconder-me-alguma-coisa) ele dirá algo do género ‘não é nada de especial’ (tipo: nem-sei-expressar-o-que-possa-ser-porque-não-é-nada-de-importante-mas-se-tu-insistes-que-eu-tenho-alguma-coisa-é-melhor-eu-dizer-que-tenho-mas-que-não-é-nada-de-especial-para-ver-se-te-calas) ao que ela, triunfante, responde ‘tas a ver, alguma coisa te anda a chatear, acho que devemos falar’ (não lhe restam duvidas) e ele que não tinha nada, que estava bem, que só queria ser deixado em paz tramou-se.

 

Conselho aos homens deste mundo: quando querem ser deixados em paz e sossego digam antes assim (sempre com um enorme sorriso) ‘está tudo bem minha querida, és um amor por te preocupares, mas não é nada que te devas preocupar, obrigada paixão’ e finalizem a frase com um beijo na testa e ficarão admirados como ela não vos dirá absolutamente mais nada!


26
Out 10
publicado por Muito Mais Branco, às 17:15link do post | comentar | ver comentários (4)

 

 

Ele (carinhoso): Bom Dia Amor

 

Ela (de roupão e muito mal disposta): O QUE É QUE TU QUERES??? (MINHA GRANDE BESTA QUADRADA, IDIOTA COM QUE TIVE A INFELIZ IDEIA DE ME CASAR E AGORA TENHO QUE TE GRAMAR PARA O RESTO DOS MEUS DIAS SENÃO VOU PARA O INFERNO)

 

Ela (obviamente) perdeu uma boa oportunidade para estar calada. Ele, amoroso e querido, diz-lhe bom dia com uma voz meiga. Está obviamente de bem com a vida e quer transmitir a sua felicidade ao universo. Ela, que naturalmente acordou mal disposta, nem o ouve, ataca-o, vai-se a ele, como se ele fosse o inimigo com quem ela dorme. Está, na retranca, à espera que ele a chateie e nem dá pelo tom querido com que lhe diz bom dia e impulsivamente, como quem responde a uma besta-quadrada dá-lhe um verdadeiro ‘chega pra lá’ e o dia azedou. Nada a fazer….já azedou. Podemos mudar os diálogos e pôr a mulher como a querida e o homem como a besta, mas isso é demasiado comum para blogar, daí preferir esta versão. Tanto faz para o caso, mas prefiro.

 

Há tanta coisa que é desnecessária dizer…e já agora: temos 2 ouvidos e 1 boca, daahhhh???!!! Talvez devêssemos ouvir mais e falar menos, sei lá…


21
Set 10
publicado por Muito Mais Branco, às 12:07link do post | comentar | ver comentários (1)

“Os homens vão prá cama com qualquer uma.”


Sempre me irritou esta frase, feita e dita assim por quem levou um granda par de cornos, como quem desculpa assim os machos, porque eles (coitados) são assim…

 

Pois não são… não são mesmo….

 

Eu explico: é que o animal homem que ainda não ganhou consciência do sentimento negativo que pode causar ao próximo, é ainda um animal muito básico, muito primário, parecido com os animais irracionais, ele ainda age por instintos, é ainda muito físico e pouco psicológico, as redes neuronais ainda pouco se formaram, e por isso encontra-se numa fase muito elementar da vida, parecidos com cães que fazem sexo indiscriminadamente com qualquer cadela que os deixe. Para este homens, tudo o que vem à rede é peixe. Mas (felizmente) existem os outros. Existem aqueles que já ganharam consciência e já conseguem atingir um nível psicológico que lhes permite sentir, deixam de agir pelo instinto e passam a agir segundo as redes neuronais que construíram e assim são requintados na escolha sexual. Não comem tudo o que lhes aparece à frente. Têm critérios de escolha complexos e agem de acordo com a consciência que adquiriram e sob princípios e valores comuns aos seres ditos ‘superiores’.

 

Este lado animal mais visível no macho, e menos na fêmea tem a ver com o facto de aos machos tudo lhes ser permitido, ou antes, tudo lhes é aceite, e os comportamentos que têm, bons ou maus pouco interessa porque são atribuídos à condição masculina. É comum perguntar-se aos miúdos pequenos quantas namoradas têm e nada vulgar fazer-se a mesma pergunta às meninas raparigas novas…

 

Pois… às meninas é desenvolvido, logo desde cedo, o sentimento. É-lhes oferecidas bonecas, onde elas, desde tenra idade cultivam os afectos, desenvolvem a consciência, a intuição. Aos miúdos é-lhes oferecido carrinhos, para brincarem, para chocarem uns com os outros, para desenvolverem o lado físico, o lado mais bruto e irracional. Estes miúdos têm um percurso mais sinuoso e mais difícil para chegarem ao nível onde as miúdas naturalmente estão. Por isso nem todos conseguem, alguns ficam pelo caminho.

 

Aqueles que de facto conseguem são uns heróis e não vão prá cama com qualquer uma!


14
Set 10
publicado por Muito Mais Branco, às 14:27link do post | comentar

 

 

Nós, as fêmeas somos complicadas.

 

Quando começamos a crescer iniciamos esta nossa característica que embora atenue ligeiramente com a idade (ou não), preenche-nos a maior parte da adolescência e vida adulta. Começamos por complicar a nossa aparência, passamos por cortes de cabelos difíceis, pomos-lhe cores estrambólicas e iniciamos modas estranhas onde nos baralhamos com as marcas os penteados as roupas e afins, enquanto nos atulhamos de exacerbados complexos físicos que ninguém entende, nem mesmo nós. Depois complicamos as histórias, evidenciamos as partes complexas e complicamos mais um pouco, até que nem nós próprias entendemos muito bem o conteúdo. Temos argumentos emaranhados e falamos em línguas desconhecidas, daí a dificuldade que sentimos em nos fazer entender, pois nem nós nos entendemos a maior parte das vezes. Analisamos profundamente até ao limite do complicómetro tudo o que é dito e feito, concluímos infinitas vezes acerca do real significado daquela palavra, daquele olhar, daquela forma de caminhar, da gargalhada, do sorriso, tudo é revisto e analisado e complicado. Na nossa cabeça fazemos filmes, qual David Lynch qual quê… de tal forma articulados e confusos que não têm principio e muito menos um FIM, recorremos frequentemente aos filmes anteriores para tentarmos entender os filmes actuais, acrescentamos pontos que nos fazem imenso sentido, baralhamos as situações, e complicamos mais um pouco. Há quem diga que somos complicadas para justificar o facto de não nos compreenderem, mas é assim ser-se mulher.

 

Eles, machos são simples. Não, não me vou por aqui a complicar sobre os homens…


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