"Dance like no one is watching, love like you'll never be hurt, sing like no one is listening, and live like it's heaven on earth."- William Purkey
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Jul 10
publicado por Muito Mais Branco, às 12:55link do post | comentar | ver comentários (2)

 


Desconfio que sou a única pessoa em Portugal (quiçá do mundo) que alcança o verdadeiro funcionamento dum elevador. É isso mesmo: EU sei como é que um elevador funciona, e suspeito ser the only one.

 

Assim, por me sentir muito sozinha neste meu conhecimento e como creio se tratar duma preciosa informação que merece ser partilhada pois só é útil se toda a gente a souber, cá vai o esclarecimento, sobre o verdadeiro funcionamento dos elevadores, matéria, alias, digna dum post. Sugiro que leiam, as vezes que forem necessárias, imprimam ou reenviem por email a toda a gente que conheçam, sobretudo, às pessoas que trabalham na avenida defensores de chaves em Lisboa, e que apanham o elevador diariamente para irem trabalhar.

 

Faz de conta que estamos num edifício com 2 elevadores tipo meu escritório, que não fica na avenida defensores de chaves e com 5 andares inferiores (garagem) e 7 superiores (escritórios).

 

Agora imaginem que estão no piso ZERO e querem ir para o 7º andar… O que fazem?

1) Carregam uma vez no botão com a seta para cima e conformam-se a esperar.

2) Carregam no botão com a seta para cima, esperam 2 segundos e voltam a carregar no mesmo botão, esperam impacientemente enquanto bafejam, voltam a carregar no botão, sopram, gesticulam, mexem no cabelo, voltam a carregar no botão, olham-nos com um ar cáustico, voltam a soprar incomodados pela demora. Vira o disco, até chegar o elevador.

3) Carregam no botão com seta para cima, esperam 2 segundos e carregam no botão com a seta para baixo.

4) Carregam no botão com a seta para baixo, esperam 2 segundos e carregam no botão com a seta para cima.

 

Nos 3 primeiros casos, a coisa é completamente indiferente, o tempo que se espera pelo elevador é o mesmo. A única diferença é que as pessoas do género da resposta 2) – impacientes – podem não vir a apanhar o elevador, é que das duas uma: ou se fartam de esperar e vão pelas escadas, ou se enfartam.

No caso 4) é que a coisa não é assim tão pacífica. E é aqui que eu terei de enfatizar esta valiosa informação:

 

QUANDO SE CARREGA NO BOTÃO COM A SETA QUE INDICA PARA BAIXO É PORQUE SE QUER IR PARA BAIXO. Assim como QUANDO SE CARREGA NO BOTÃO QUE INDICA PARA CIMA É PORQUE SE QUER IR PARA CIMA.

 

Isto não é assim porque eu quero, é assim porque os elevadores são objectos mecânicos informatizados, ápoizé…. e são sujeitos a uma coisa que se chama ‘programação’. Essa programação determina que quando se carrega no botão com a seta para cima quer dizer que se deseja ir para cima e o contrário também é verdadeiro.

 

Então quando se carrega primeiro no botão com a seta para baixo, mas na realidade se quer ir para cima, o elevador quando chega vem com a informação (previamente programado) que a pessoa quer ir para baixo. Resultado: baralha-se… e quando a malta entra e carrega no 7º andar, o elevador fecha a porta, entra em baralhação, volta a abrir a porta, para se situar e só depois é que fecha a porta e vai para o piso 7. É uma verdadeira perda de tempo…. Por isso é o que o tipo do género 2) – o impaciente – não comete tal erro, pois já o fez e sabe que irá perder tempo… OK?

 

É que confesso-vos que eu já fui do género 2) e consegui passar para o género 1) depois de muita meditação e por isso sinto um enorme orgulho… mas para que eu me mantenha em estado zen, contrariando a minha natureza impulsiva e espontânea, e para que eu não arranje inimigos aqui na minha zona de trabalho volto a insistir no facto de passarem esta informação, a qual estou convicta que pode ser LIFE CHANGING para muita gente.

 

Bom agora vou intervalar e vou ali para os elevadores dar umas aulas práticas…. Fui.


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