"Dance like no one is watching, love like you'll never be hurt, sing like no one is listening, and live like it's heaven on earth."- William Purkey
09
Ago 10
publicado por Muito Mais Branco, às 19:18link do post | comentar


Bom hoje fui a banhos…pois fui…ainda se tivesse sido comó outro que ia atender clientes para a praia, mas não. Aconteceu ia eu tranquila Marginal fora, a caminho do escritório, na minha cool moto que parece que se anda a portar bem e não tem caído… quando zás, a gaja da frente decidiu limpar o vidro e vai disto, toca a encher-me de água, o que vale é que está calor, mas será assim tão pouco obvio que uma CARtuga deve olhar pelos espelhos para ver se vem uma wanna be motard furiosamente atrás antes de despejar com um depósito inteiro de água???

 

Vai na volta foi de propósito, foi de boa fé, pois lá que me soube bem, lá isso soube…

 

A ver se apanho outra CARtuga com vontade de me borrifar de água, assim sou capaz de poupar umas massas, chego a casa já com o duche tomado.

 

Fui.


publicado por Muito Mais Branco, às 18:56link do post | comentar | ver comentários (1)


Eu sou ‘meia’ mãe cigana, certo. Posso dizer que entre o 8 (cigana) e o 80 (ultra protectora) eu estarei nos vinte e cincos (give or take a few). Há mães exageradamente protectoras, mesmo ultra… lembro-me de uma mãe, que estava a passar férias, no mesmo hotel que eu, com o filho de 4 anos, o marido devia ter lá negócios pois só aparecia para jantar, que para além do puto ser obrigado a usar duas braçadeiras gigantescas, quase maiores que ele, do Mickey Mouse, com as orelhas e tudo, tinha sempre uma bóia à volta da cintura, mal se conseguia mexer, coitado, parecia o boneco da michelin, e, obviamente, usava um mega chapéu que lhe tapava tudo, até a visão, que, quando caia, a mãe disparava do sítio onde estava (normalmente a meio metro do puto, não fosse a bóia derreter com o calor e o puto afogar-se) para lhe enfiar imediatamente o chapéu, bem enfiadinho, orelhas e tudo.

 

Impreterivelmente comia um iogurte às 11 e depois outro às 16, e fazia a digestão (dos iogurtes) durante meia hora antes de voltar para a água. Claro que ainda fazia a sesta, depois do almoço… a mãe aproveitava a sesta para dormir também, ao lado do puto… sempre que o puto estava dentro de água, a mãe também estava, quando o puto saia, ela ia atrás.

 

Que confusão que me fazia aquilo. Eu observava do ginásio onde passava 20 minutos a correr na passadeira, e via a Xis que, tal como eu, é uma descaradona, ir muitas vezes ter com eles e meter conversa com o puto, atirava-lhe agua para ver se o miúdo ‘acordava’ e fazia-lhe travessuras, mas a mãe, qual leoa, punha-se na defesa da cria, e ‘mandava vir’ com a Xis, que não estava nem ai, e continuava as tropelias. Eu escolhi ignorar.

 

Quando apanhava sol, olhava de vez em quando para a mãe, na esperança de cruzar olhares com ela para lhe sorrir, qual pomba branca da paz, mas ela assim que se cruzava comigo fazia questão de mostrar o seu profundo desagrado e punha trombas como se me quisesse dizer ‘que raio de mãe és tu, que deixas a tua filha todo o dia na água enquanto bebes cervejas no bar ou vais para o ginásio correr’.

 

Maybe I’m wrong… mas aquela mãe era uma verdadeira pain in the ass… já estou a imaginar o puto a crescer agarrado as suas saias, daqueles que, mais tarde ficam, inevitavelmente, dependentes das namoradas e quando se casam, procuram uma mãe, alguém que trate deles, não propriamente uma Mulher. Esta mãe, que me olhava de lado, atravessada, desconsiderava-me e achava-me uma mãe inapropriada, está, no fundo, a condicionar o futuro do filho, o qual, só com muita sorte, não se tornará num homem dependente e imensamente machista….

Ou, vai na volta, é só uma tese minha para justificar o tipo de mãe que escolhi ser.

 

Agora vou ali à piscina dar umas ‘amonas’ à Xis para ver se ela espevita para a vida. Fui…


02
Ago 10
publicado por Muito Mais Branco, às 16:34link do post | comentar


Estava eu a anhar e a fazer uma pausa da leitura, enquanto observava um grupo de Tugas que mergulhavam ruidosamente e salpicavam quem, como eu, tentava descansar… a Xis olhava para eles incrédula, devia estar a pensar ‘como é que eles podem fazer aquilo?’ e eu observava-a de esguelha enquanto olhava para o grupo de Tugas com um ar reprovador.

 

Mas depois pus-me a pensar (tenho tempo de sobra para isso) e concluí que nós, seres humanos, não existimos assim há tanto tempo, e ainda somos meios pré-históricos em certas coisas. Tirando a época antes de Cristo, que, enfim durou milhões de anos e não interessa para o caso, a partir do ano zero até hoje só se passaram 2 mil anos. Se contarmos desde a época dos descobrimentos, desde o século 16, quando ainda achávamos que o mundo era plano, mil quinhentos e tal, até hoje, só se passaram 500 anos, e 500 anos devem ser tipo 10 gerações…nós durante a nossa vida somos capazes de conhecer umas 6, ou seja,  não é nada de especial, é normal então, haver comportamentos ainda pré-históricos geneticamente gravados em nós, seres humanos do ano 2 mil…ou seja desde que o homem é homem e desde que se mantém qualquer tipo de registo mais ou menos fidedigno, só se passaram mais ou menos umas 40 gerações…. É pouco…

 

Espreito a Xis a comer um feast sentada na beira da piscina, mergulhada até aos joelhos, e,  enquanto retira com os dedos, a capa de chocolate do gelado, vai limpando as mãos na água da piscina… I rest my case.

 

Vou terminar de almoçar, de garfo e faca, aqui insistem em dar-me apenas um garfo, vá-se lá saber porquê…..Fui.


27
Jul 10
publicado por Muito Mais Branco, às 12:55link do post | comentar


É impressionante o quanto eu não entendo os Cartugas… já não sei se sou eu, se eles, se é a língua que falamos ou a forma de comunicar, se sou eu que sou surda se somos todos idiotas ou se pura e simplesmente eu não dou para Cartugar…vou resignar-me e interiorizar que não entendo Cartuga e não há nada a fazer.

 

Então não é que no meio da tremenda aselhice, que culminou com o carro a ir abaixo, eu fui ofendida, buzinada, gesticulada por um Cartuga enfurecido??? Não basta a vergonha de ter metido uma enorme argolada quando tentava fazer o ponto de embraiagem (credo, nunca tinha escrito esta palavra) com um carro a gasolina, ainda ter de levar com os Cartugas enfurecidos, vá irritados, só porque tiverem que esperar meio segundo para eu voltar a dar à chave, meter a primeira, suar um pouco, baixar o rádio, voltar ao ponto de embraiagem, desta vez, com o peso em cima de mim de não o voltar a deixar ir abaixo, e finalmente arrancar…

 

A pessoa faz merda, sem querer, e ainda leva com os Cartugas enfurecidos….Calma minha gente….

 

Agora vou treinar o ponto de embraiagem com um caminhão ‘veiculo longo’, tenham cuidado Cartugas e poupem-me de ruídos buzinosos …Fui.  


15
Jul 10
publicado por Muito Mais Branco, às 12:55link do post | comentar

 


Acabo de chegar à conclusão que tenho uma filha linda, é certo, mas meia Cascão (sim, aquele da turma da Mónica) e com algo a atirar para o bipolar. É a pura das realidades. Meia Cascão porque ela não é propriamente avessa à agua, ela até curte estar ensopada, desde que seja dentro duma piscina ou no mar, mas banhoca e esfreganço com sabonete e champô é que a porca torce o rabo, que é como quem diz, só sobre coação.

 

Meia “bipolar” porque ela é uma coisa quando está comigo, respondona, embirrenta, dada a amuos e afins e outra quando está com os outros. Sem mim e com os outros ela é porreira, simpática, educada e fixe.

 

Então a gaja NUNCA, mas NUNCA quer tomar banho quando chega da escola. É um “inferno” levá-la para a banheira, arranja mil desculpas para atrasar o inevitável, quantas vezes entra na banheira e ao primeiro salpico já se quer pirar com a desculpa de querer ir fazer xixi… depois fica pespegada na retrete, a água a correr, eu a olhar para ela com aquele olhar nº 33 pronta para me passar, à espera que a madame faça o que tem a fazer. Para lentamente lá se enfiar na banheira e reclamar que a agua está muito fria ou demasiado quente ou que eu estou a esfregar os joelhos (encardidos) com força a mais e que a estou a incomodar ou que as minha garras lhe estão a arranhar o couro cabeludo ou seja o que for, só para tornar aqueles 10 minutos num verdadeiro “inferno”, bem faz o outro que a manda tomar banho sozinha, que é como quem diz molhar-se sozinha, porque banho, o do esfreganço com garras, esse quem o dá sou eu.

 

Não é que ela é tudo isto comigo mas com a avó, diz ter chegado a casa, ontem depois do repasto, e diz que a neta lhe pediu para tomar um duche para dormir lavadinha. É isso mesmo: PEDIU PARA TOMAR BANHO… diz que o banho a ajudava a dormir melhor…olha olha… I’m speachless.

 

Fui.  


08
Jul 10
publicado por Muito Mais Branco, às 11:48link do post | comentar

 


 

(dia de semana aleatório às 21h)

- Ó mãeeeeeeeeeeeeeeee…

(silêncio)

- Ó MÃEEEEEEIMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

(silêncio)

- Ó MÃE?!?!? Não é justo eu sei que estás ai, só te quero fazer uma perguntinha…

(levanto-me vou ao quarto dela, espreito pela porta)

- Diz

- Ó mãe, não digas já que não…

(silêncio)

- Ok eu não digo já que não, mas DIZ…

- (muito baixinho) posso ver o filme da Mary Poppins?

- Não

- (alto) ó MÃE, eu disse para tu não dizeres já que não…

- Eu não disse já que não, eu disse NÃO.

- Ó MÃE não é justo, não me deixas nem ver 1 minutinho nem 1 hora ou assim?

- Não

- Porquê????????

- Porque quem manda sou eu e esta conversa já me está a chatear. Vou voltar para a sala, qualquer som que eu oiça vindo daqui, fecho-te a porta às chaves.

Silêncio…

 

É fácil mandar na ditadura, quando se é o ditador… assim como assim a justiça não faz parte deste mundo, é bom que ela se comece já a habituar…

Fui…


07
Jul 10
publicado por Muito Mais Branco, às 12:42link do post | comentar

 


 

Se é chato, coça

Se coça, faz ferida

Se faz ferida, vai ao médico

Se vai ao médico, sai caro

Se sai caro, é chato

Se é chato coça

 

Tal como a lenga-lenga que dizíamos quando éramos miúdos, a vida é assim mesmo: vira o disco e toca o mesmo.

 

Repetíamos esta lenga-lenga como se estivéssemos a citar um qualquer anárquico nobel Russo, seguros da nossa rebeldia e com uma vaga noção do segundo sentido possível da palavra ‘chato’, o qual podia ser um género de piolho que se alojava nas partes íntimas do sexo masculino, e por isso nós achávamo-nos meios rebeldes ao repetir a lenga-lenga, mas nunca percebemos bem o alcance do que dizíamos.

Dizíamos sem pensar (na altura o tico e o teco estavam na fase esquizofrénica), apenas para reclamar uma atitude, à qual chamávamos de estilo, e que era dito com aquele ar sonso, como se só nós percebessemos o segundo sentido da palavra ‘chato’….

 

Vendo bem as coisas, não mudámos assim muito… dantes éramos novos, parvos e giros, agora somos só parvos…mas a vida continua, igual.

 

Agora vou citar a lenga-lenga ali para a esquina, e por o meu ar estiloso a ver se a onda pega outra vez….Fui…


05
Jul 10
publicado por Muito Mais Branco, às 13:10link do post | comentar

 


 

Pois bem me quer parecer que há qualquer coisa estranha com os Cartugas. É que os Cartugas, dum modo geral, são uns visionários, apoissãossim! É que conseguem apitar imediatamente um milésimo de segundo antes do semáforo passar de vermelho para o verde, e eu que tenho uma costela inglesa não tenho essa habilidade, tão típica Tuga, levo sempre com eles a apitarem-me… Faço, por isso, um apelo, aos Cartugas, para terem paciência com os que não têm tamanha habilidade e só se apercebem que o sinal mudou um milésimo de segundo depois deste ter efectivamente mudado. Paciência meus senhores, mais paciência…

 

Depois há outra coisa em que os Cartugas se esmeram. É aquando da aproximação do semáforo quando este muda para o laranja (mesmo antes de ficar vermelho) e resolvem por o pé no travão, só um cheirinho…e a malta que vai atrás pensa que o Cartugar, qual cidadão exemplar, vai parar…mas não, enganam-se, o dito cheirinho no travão era só para nos enganar, nos obrigar a travar para depois o Cartuga arrancar e quem está a trás é que leva com o vermelho… ápoizé…

 

Outra coisa que eu tenho cá para mim como sendo tradicionalmente Tuga é a mania dos Cartugas, que viajam a mais de 120km/hora, nas auto-estradas Tugas de, de vez em quando encostarem o pé ao travão, mas por razão nenhuma, só para ver se funciona (e talvez para mexer o pé?!?) e claro para alarmar o condutor do veiculo que vem a trás, que se assusta, por nada. Será que é um sinal Tuga de ‘chega pra lá?’ Desconfio que sim, mas há que ter cuidado, pois vezes há, efectivamente, em que têm mesmo que travar, e a fundo, isto porque se enganaram na saída e, obviamente que, sob o risco de atropelar outro Cartuga, fazem uma perfeita diagonal, entre a faixa da esquerda, onde se situam, e a saída da auto-estrada, que iam, por pouco, falhar…  

 

Ainda bem que hoje vim de moto, assim também eu provoco um certo medo aos Cartugas quando lhes resolvo ultrapassar entre as faixas e quase quase que lhes gamo os espelhos laterais…

 

A propósito da moto, vou ver se ela continua lá em baixo…. Fui.


02
Jul 10
publicado por Muito Mais Branco, às 11:44link do post | comentar

 

 


Ainda a propósito dos cartugas, eu não consigo entender, entre variadíssimas outras coisas (é o karma de ser loira), o seguinte:

 

- Porquê que a idade dos homens é inversamente proporcional à potência dos carros com que andam? Algo me diz que tem a ver com isto, mas talvez esteja errada;

 

- Porquê que desconfio sempre que vejo um gajo novo num carro muito potente? Penso que tenha a ver com isto, mas posso estar enganada;

 

- Porquê que as gajas cartugas nunca me deixam passar? Deve ter a ver com isto.

 

E tenho dito. Agora vou comer umas 100 sementes de girassol que dizem fazer bem, e eu imagino que seja por isto. Fui…


publicado por Muito Mais Branco, às 10:40link do post | comentar | ver comentários (2)

 


 

Tenham cuidado que eu hoje vim de moto. Para vossa info. estou a pensar sair de Lisboa (via A5) pelas 16 horas e vou ali para os lados de linda-a-velha. Por favor tenham cuidado.

 

É curioso como existe um mundo, que eu desconhecia até há uns meses, que é o mundo dos motards. Atenção que se chamam motards e não motoqueiros. Existe uma enorme diferença entre o motard e o motoqueiro. O motard é cool, transborda estilo e pinta, tem carisma, tem charme, revela personalidade e carácter. O motoqueiro é o vulgo pintas, a atirar para o artista com a mania que é grande coisa, é um wanna be motard, mas está a anos-luz. O motard anda nas BMW 1200 GS, o motoqueiro é mais nas Zundapp Famel e afins. Tão a ver a diferença?? É notória, digo eu… mas não me julguem mal, não tenho nada contra os motoqueiros, inclusive cumprimento-os nos semáforos e nos stops e eles a mim, e acenamos com a mão sempre que nos cruzamos.

 

Concluo que os motards ou os motoqueiros, tanto faz, são muito mais civilizados e educados do que os guiadores de viaturas de 4 rodas… á pois são. Vai lá acenar a um cartuga para veres a reacção da fera. É vê-los a acenar-nos, furibundos, com dedo ‘fura bolos’ não vá a coisa dar pró torto.

 

Épa lembrei-me agora que estacionei a moto mesmo ao lado do vidrão, e ando há meia hora a ouvir as garrafas a esbarrarem-se contra o fundo do vidrão, anda alguém feito louco, furiosamente a despejar garrafas de vidro perto da minha moto há 30 minutos, vou verificar se a moto não foi atingida e se ainda tenho espelho (a metade que me resta). Fui…

: Feliz

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