"Dance like no one is watching, love like you'll never be hurt, sing like no one is listening, and live like it's heaven on earth."- William Purkey
15
Mar 11
publicado por Muito Mais Branco, às 12:16link do post | comentar

Relaxem. Sentem-se confortavelmente na vossa cadeira. Fechem os olhos por um instante. Envolvam-se no meio ambiente. Oiçam as pessoas à vossa volta a teclar furiosamente como se tivessem a conversar com alguém no Messenger. Oiçam os sussurros musicais de alguns falsos iluminados. Relaxem mais um bocadinho. Acolham o vosso meio ambiente, aceitem-no. Apreciem o som que vem da rua, dos carros a apitar, do travamento mesmo em cima da passadeira, da moto com o escape furado que passa lá em baixo furiosamente, do senhor do cachecol do Sporting que passa horas a gritar (God knows what) mesmo por debaixo da minha janela. Aprovem o que vem do exterior. Reconheçam os sons, do telefone, da rádio a tocar uma música que já farta mas que ainda se ouve por ai. Sintam-se bem no meio onde estão. Ajeitem-se na cadeira. Relaxem mais um pouco. Mantenham os olhos fechados. Sintam os cheiros. A chiclete, a café, a alguém que trás o cheiro da nicotina, fumada à pressa no corredor da rua, do perfume, agua de colónia que tenta disfarçar. Sintam o calor da vossa língua, o calor que vem dos pulmões. Inspirem fundo até não conseguirem mais e depois expirem até que as paredes dos pulmões colem, voltem a inspirar sem pressas.

Façam isto mais 10 vezes, mas m-u-i-t-o  d-e-v-a-g-a-r….

 

AGORA ABRAM OS OLHOS E VOLTEM A TRABALHAR.


publicado por Muito Mais Branco, às 10:35link do post | comentar

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Agora quem quiser que enfie a carapuça....

 

You have been warned!

 

The Beautiful People

Marilyn Manson 

 

And I don't want you and I don't need ya
Don't bother to resist, or I'll beat ya
It's not your fault that you're always wrong
The weak ones are there to justify the strong

 

The Beautiful People, The Beautiful People
It's all relative to the size of your steaple
You can't see the forest from the trees
And you can't smell your own shit on your knees

 

There's no time to discriminate,
Hate every motherfucker that's in your way!

 

Hey, you, what do you see?
Something beautiful, something free?
Hey, you, are you trying to be mean?
You live with apes man, it's hard to be clean

 

(Ohhh)
(Ohhh)

 

The worms will live in every host
It's hard to tell which one ate the most
The horrible people, the horrible people
It's all anatomic as the size of your steaple

 

Capitalism has made it this way,
Old-fashioned fascism will take it away!

 

Hey, you, what do you see?
Something beautiful, something free?
Hey, you, are you trying to be mean?
You live with apes man, it's hard to be clean

 

There's no time to discriminate,
Hate every motherfucker that's in your way

 

HEY! HEY! (repeat 4x)

 

The Beautiful People, The Beautiful People(ohhh)
The Beautiful People, The Beautiful People(ohhh)
The Beautiful People, The Beautiful People(ohhh)
The Beautiful People, The Beautiful People(ohhh)

 

Hey, you, what do you see?
Something beautiful, something free?
Hey, you, are you trying to be mean?
You live with apes man, it's hard to be clean

 

Hey, you, what do you see?
Something beautiful, something free?
Hey, you, are you trying to be mean?
You live with apes man, it's hard to be clean

 

The Beautiful People, The Beautiful People
The Beautiful People, The Beautiful People
The Beautiful People, The Beautiful People
The Beautiful People, The Beautiful People


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14
Mar 11
publicado por Muito Mais Branco, às 17:15link do post | comentar

 

Serei só eu a achar? Ou será que há mais quem ache que o Facebook é público?

 

Público, restringido (obviamente) aos amigos que se tem e às definições de privacidade que se registou. Certo? Portanto se alguém puser uma foto no mural e eu vir essa mesma foto, é porque não me estão a esconder nada, certo? Ou por outra, se alguém escrever coisas no status tipo ‘recovering mode’ ou ‘life is a bitch’ ou ‘há pessoas que me surpreendem pela negativa, é mesmo uma grande decepção’ é porque querem ser lidas, certo?

 

E quem lê pode (ou não) comentar…certo? Não creio que alguém ponha alguma coisa no status que não queira que mais ninguém leia ou comente. Será possível alguém achar que uma ‘conversa’ mantida entre o seu status do FB e o comentário de outra pessoa seja uma conversa privada entre as duas? Não é possível, pois não? Pois enganam-se e é por isso que a vida é um show e as pessoas não param de me surpreender, people truly amuse me….

 

Um grande bem haja às pessoas que acham que a vida não passa do where is wally versão tutorial, e que tentam fazer puzzles com os corn-flakes. Essas pessoas tornam o meu dia a dia mais preenchido e dão-me motivos para escrever! Muito agradecida….

 

Já agora esclareço: o que se escreve no mural é lido por todos por isso se querem manter privacidade do assunto, façam-no através de (por exemplo) uma mensagem.


publicado por Muito Mais Branco, às 16:11link do post | comentar | ver comentários (1)


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Aos meus futuros comentadores anónimos, pois ainda não tenho nenhum, mas gostava muito, adorava ter aqueles anónimos que escrevem coisas irritantes para depois a pessoa ter matéria para cascar neles. Faltam-me esses anónimos, mas tenho outros, ou outras, bem identificadas que me dão matéria para blogar. Um grande bem haja a essas pessoas!

 

Precisamente por me entrarem pela vista, diariamente, pessoas, não anónimas, que me dão inspiração para escrever, eu fico-lhes grata, muito grata. Acho muito engraçado observa-las, como são ocas, fúteis e frívolas, faltam-lhes substrato, e tornam-se fáceis demais de interpretar. Fáceis de ler. Fácies de conhecer e de vomitar logo a seguir. Há políticos assim também, mas não tenho tamanha proximidade deles para me darem a tal inspiração necessária para escrever. Na realidade elas (pessoas ocas, fúteis, frívolas e sem substrato) gostariam de conseguir ser mesmo falsas. Esforçam-se. Mas, talvez por serem vazias, são tão facilmente descodificadas que nem dá pica. É como aqueles ‘where is wally’ nível 1, ou tutorial, em que em menos de um piscar de olhos já demos com o wally. Não dá pica. Mas fazer o quê? É o que temos….e já dizia o outro ‘se te dão limões, faz limonada’ ora a mim dão-me ocas supérfluas e sem substrato, vou fazer o quê?

 

Devo confessar que acho alguma graça. Apesar do nível ser o do tutorial, acabo por achar piada. Por exemplo ouvir alguém a sussurrar uma música que está a dar na rádio é suposto querer dizer que se está feliz, contente, bem-disposta, que se está de bem com a vida… ou então não… se estivermos a falar das tais pessoas ocas, vazias, frívolas e fúteis, ao nível do tutorial, quer dizer que se quer dar essa impressão, quer parecer-se estar feliz, alegre. É essa a mensagem que se quer passar, ao sussurrar as músicas da rádio. Mas quando nunca (em 5 anos) se sussurrou NADA, começa a suar estranho. É aqui que entra a minha observação curiosa, e percebo rapidamente, que a falta de substrato é reveladora dum certo encantamento, parece que se quer enganar alguém, mas até tem a sua graça, porque o efeito que se pretende passar sai completamente ao lado. Sai furado. Chega a ser ternurento observar uma adulta a tentar fingir que está feliz através do sussurro musical.

É como o Wally, a tentar passar despercebido com a sua camisola das riscas vermelhas (ou antes, encarnadas, pois falo duma wanna be queque), no meio da praia vazia. É obvio que todos o vêem.

 

É engraçado, nestes casos, fingir que não se percebe e fazer um dueto. Depois, ao sussurrar a melodia, com uma suavidade superior e com aquela doçura cândida, como se estivéssemos, nós também, de bem com a vida e transmitimos uma alegria contida, uma alegria angelical, inocente, pura, aí olha-se a criatura de frente: olhos nos olhos e eis que se calou de imediato, assustada e surpreendida com a reacção de quem era suposto ficar calado, mas que, como não queria incomodar apenas sussurrou a melodia em conjunto.

 

É como o Wally estar na praia e alguém passar ao lado com uma camisola igual. Aí é que começa a confusão. Já não se percebe quem é que se quer enganar… É giro perceber estas coisas e encontrar o Wally no meio da pequena multidão da cabeça de um adulto. É giro sim senhora.

 

Agora vou sussurrar aquela musica dos Gun que é mais ou menos assim ‘I hate the rain and sunny weather and I hate everything about you…’ 

 


11
Mar 11
publicado por Muito Mais Branco, às 13:57link do post | comentar

 

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É mais forte do que eu… tenho que descarregar práqui em jeito de longa rapidinha esta minha indignação sobre a raça humana. ‘Eu quando me julgo não sou ninguém, mas quando me comparo’…. disse alguém muito sábio, com toda a certeza uma pessoa muito (bem) vivida e conhecedora da estirpe humana mais grosseira e igualmente básica, e eu convencidamente identifico-me com este sábio dizer.

 

Existem seres que me repugnam pela tremenda falta de noção dos princípios básicos da humanidade.

 

Há uns tempos houve uma criança, salvo erro chamava-se Marta, que sofria de uma leucemia fulminante e precisava urgentemente de uma transfusão de medula óssea. Houve vários apelos para se ir doar medula ao IPO e vários centros de recolha abriram propositadamente para recolher sangue das pessoas, caridosas, que quisessem ir doar. Os requisitos eram poucos e bastava uma recolha de sangue para se entrar no universo dos dadores de medula. Nada propriamente muito difícil. E para quem gosta de praticar o bem, de uma forma geral, é peanuts, existirá caridade mais simples e menos penosa que doar medula óssea? Não custa mesmo nada, e a pessoa fica a sentir-se bem por ter doado, quer dizer, por ter entrado no universo do potencial dador. É egoisticamente gratificante fazer parte desse universo.

 

Mas existem seres, que supostamente deviam ter os tais princípios básicos da humanidade (tipo: não matar, respeitar o próximo, tratar os outros como gostaríamos de ser tratados e ade, ade, ade) e eis que surpreendentemente falham nestas coisas simples e tão fáceis de se ser bom. É tão fácil ser-se caridosa, tão fácil entregar um vidrinho de sangue para possivelmente salvar uma vida, mas há seres que optam por não o fazerem. ‘Córror, credo, doar a minha medula a alguém que eu nem conheço, córror’ é quase incompreensível, mas é verdade. Eu assisti. Ninguém me contou. Eu ouvi na 1ª pessoa e fiquei surpreendida. Não, surpreendida ficava se visse uma vaca a voar, fiquei indignada. É isso, indignada. Como é que as aparência enganam nestas pequenas coisas básicas de se ser civilizado, de se ser gente.

 

Devia ser obrigatório doar medula. Tipo recenseamento. É obrigatório o pessoal que atinge a maioridade recensear-se e doar medula (ponto). Era isso era. Quais pedidos quais quê… era logo, na junta de freguesia, havia um posto de recolha de sangue para dadores de medula. Já estava. Não havia credos, nem córrores nem nada disso. Era uma cena obrigatória e punível com prisão mínima de 6 meses. Seis mesinhos na choldra e vais ver se não doavas já a medula, até davas o braço direito é o que era…

 

E para finalizar o meu desabafo, deixo-vos (a vocês seres desprezíveis e básicos) um aviso: é que o peixe morre pela boca e what goes around comes arround e em bom tugólês cá-se-fazem-cá-se-pagam, e seria cómico, não fosse trágico, esse ser rudimentar AKA indígena, ignóbil, reles, vil e miserável, vir a precisar de uma medulazinha e não ter… pois não temos pena.

 

Devia ser obrigatório devia.


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