"Dance like no one is watching, love like you'll never be hurt, sing like no one is listening, and live like it's heaven on earth."- William Purkey
23
Dez 10
publicado por Muito Mais Branco, às 17:20link do post | comentar


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Andava eu ontem, atarefada enquanto tirava loiça da máquina e ia preparando o jantar, entretanto ajudava a Francisca no banho, a lavar a cabeça, e ao mesmo tempo preparava o pijama que ela ia vestir a seguir e entre um salpico e outro lá punha a mesa, sim, isto tudo ao mesmo tempo, tenho sorte, sou mulher… e enquanto andava eu a fazer isto tudo ia ouvindo as dicas de beleza da Ana Rita Clara, no programa Mais Mulher.

 

Ás tantas começou a rubrica ‘be my guest’ com a Barbara Taborda, que vinha dar-nos propostas para o fim de ano. Quem me conhece sabe perfeitamente que eu não ligo bóia à passagem de ano, já a passei a viajar, a estudar e até já a passei a dormir…mas como gosto de ouvir as propostas da Barbara, e porque ando meia perdida com o que fazer na passagem de ano, embora não fosse assunto com o qual eu me preocupasse minimamente, por isso consegui ocupar só meia cabeça a ouvir as suas propostas e continuei (em piloto automático) a fazer as mil e uma coisas que me ocupava o físico.

 

Entretanto comecei a ouvir que o hotel X ia fazer uma noite inesquecível e inigualável, na piscina, em pareceria com a rádio Y e que ia ser ‘A’ noite da passagem do ano, para quem morava perto, na zona de Cascais, e que por ser nessa zona, que as pessoas, depois de dançarem all night long, poderiam ir dar um mergulho para festejar a entrada no ano novo.  Achei-lhe (à Barbara) alguma graça e parei de fazer o que andava a fazer e dediquei-lhe 100% da minha atenção. Ela continuou a dar outras sugestões e vai dai fala noutro hotel, desta vez em Tróia, em que as pessoas podiam entreter-se a dançar all night long, e se se fartassem poderiam ir jogar no casino e depois voltar para a disco, que ficava na praia e por fim poderiam eventualmente ir celebrar o ano novo com um mergulho no mar (quentinho) de Tróia. Continuou para a zona algarvia, mais propriamente para a praia dos pescadores e claro finalizou a proposta com o já tão esperado mergulho de comemoração do novo ano, que segundo ela, será o melhor ano alguma vez vivido. Raios te parta os economistas, aqueles que se formam com uma média de 20 na católica, esses não percebem nada, não têm o 6º sentido apurado, não intuem que 2011 irá ser um ano fabuloso e que a crise, essa, morre com o frio do mergulho nas águas lusitanas de Janeiro.

 

Ou será que ela pensa que depois de umas valentes doses de drogas champanhe, até sabe bem, para curar a ressaca, a pessoa atirar-se nas aguas frescas da Tugólância? Granda maluca, vai lá vai….

 

Boas festas e melhores entradas é que eu vos desejo! E tenham cuidado com os mergulhos, não vá dar-se o milagre de até gostarem e depois é aquele inferno para quem mora na linha, já basta a evasão do pessoal do burgo nos meses de verão, vamos ficar por ai, boa? Esqueçam lá a praia em Janeiro, ok?

 

Agora fui.


15
Dez 10
publicado por Muito Mais Branco, às 12:14link do post | comentar

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Este ano sinto falta do XMAS mood…. Do ‘there’s something about Christmas time that makes you wish it was Christmas everyday’… é Natal mas não me sinto nada natalícia….a árvore está feita, as luzes piscam, a casa está decorada, enfim….tá lá tudo mas falta o espírito….

 

Para ajudar ao mood, fui às compras ao Pingo Doce, (não sou fã das ditas ‘grandes superfícies’, prefiro mercearias ou supermercados pequenos onde me despacho e só compro o que realmente preciso) … adiante, estava eu a contar que fui ao PD e, como vou lá amiúde, um cesto basta-me (não preciso cá dos carrinhos que andam sempre a fugir para um lado e nós sempre em guerra a puxar para o outro, uma canseira…) e estava eu na bicha para a caixa quando à minha frente estava uma senhora muito mal comida humorada, que estava a comprar o PD quase todo, e já depois de tudo registado e pronto a ser pago ela calmamente ia pondo os produtos nos sacos e depois arrumava-os cuidadosamente no carrinho, ia cautelosamente equilibrando o peso dos sacos, para que não ficasse nenhum demasiado pesado, e fazia tudo isto tranquilamente de trombas e (verdade seja dita, não tinha razões nenhumas para se apressar, não é como se tivesse alguém à espera dela para a comer receber) com a displicência de quem carrega uma cruz daquelas pesadas pelas costas, e nesta época de Natal era um peso que ela tinha que carregar e que por se estar a dedicar à penosa tarefa das compras mensais (presumo eu, já que não a via a morar com alguém (talvez com a mãe)…. vai na volta até morava com o consumidor mor dos produtos PD e dai a cruz pesada de ter de viver com alguém que comia muito de nada que a envolvesse), confesso que tive alguma pena da senhora, e por isso fiquei sossegada a folhear uma daquelas revistas cor-de-rosa, muito úteis nas caixas de supermercado, enquanto a observava a empacotar os produtos, para alguém que a esperava, não a ela, mas à comida que ela trazia… que cruz… e eu esperei, e esperei e de repente apercebo-me que a minha bicha era a maior do PD, pensei nas pessoas que estavam a trás de mim, coitadas, identifiquei-me com o que poderiam estar a pensar ‘vou sair desta bicha e vou mazé para a outra caixa….’ ou ‘não mais vale ficar por aqui, se for para a outra é esta que se despacha e vou ficar agarrada e arrependida’ ou ‘dasse será que a velha se mexe ou quê?’ pensamento acompanhado de expressões antipáticas, de quem está de facto intensamente incomodado com a espera.

 

Até que reparo na criatura que está mesmo atrás de mim e verifico que a rapariga apenas trazia um pacote de caldos Knorr na mão…indignei-me…como é que há alguém que vem comprar um mísero pacote de caldos (perfeitamente dispensáveis) e fica pacientemente à espera naquela que foi ontem a maior bicha do PD de sempre…gabei-lhe a paciência e apoderou-se de mim um mini espírito de Natal e deixei-a passar à minha frente, mas o espírito dissipou-se rapidamente quando o ditos caldos não traziam o código de barras e por isso não passavam na máquina e teve que se chamar o encarregado que andava a ‘fazer piscinas’ de um lado para o outro (passou-me pela cabeça arranjarem-lhe uns patins, sempre lhe dava alguma adrenalina e sobretudo rapidez para gerir as 3 caixas que naquela altura estavam abertas), e demorou 3 dias e mais 6 meses a substituir os caldos por uns que tivessem o código. Bem os olhares encolerizados dos que esperavam atrás de mim eram tais que deu para perceber que espírito de Natal ali já era…

 

Vou ali ao PD sugerir que ponham a tocar musica de Natal, como som ambiente, durante esta época, para ver se as pessoas amolecem e se tornam mais tolerantes (eu inclusive) …. FUI!

 

 

I don't want a lot for Christmas 
This is all I'm asking for 
I just want to see my baby 
Standing right outside my door 
I just want you for my own 
More than you could ever know 
Make my wish come true 
Baby all I want for Christmas is... You


09
Dez 10
publicado por Muito Mais Branco, às 18:32link do post | comentar

Agora há umas coisas à venda que se chamam ‘molho de nata’…. Atenção que não é nata…. É antes um molho da nata…ok…. Embora não perceba bem a diferença entre a nata e o seu molho, há algo que me faz cá uma comichão… é que há o tal molho de nata PARA CARNE e o molho de nata PARA PEIXE…?? Alguem me explique antes que a micose dê cabe de mim …


publicado por Muito Mais Branco, às 17:59link do post | comentar

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Dia chuvoso, bipolar, aleatório desta semana.

No carro, na marginal a caminho de casa.

 

Ela: pois pois… ‘presidente junto e solidário’ granda mentiroso que ele é!

 

Eu: O quê??

 

Ela (voz séria): já viste os placards que andam prai com uma fotografia de um senhor a dizer ‘um presidente justo e solidário’?

 

Eu: hã? Tazafalar do quê?

 

Ela (impaciente): mãe, estão em todo o lado, umas fotografias grandes que dizem ‘um presidente justo e solidário’…mas é mentira!

 

Eu: ah, ok… mas é mentira porquê? Não estou a perceber…

 

Ela (séria e confiante): então porque ele não é nada justo, se fosse justo não aparecia sempre ele nas fotografias, ele deve ter imensos amigos que também gostavam de estar nas fotografias, e só está lá ele, isso não é justo, pois não?

 

Eu: claro que não…(WTF?)

 

Ela: nem é solidário, pois não?

 

Eu: pois… (WTF? WTF?)

 

Ela: ó mãe, o que é que quer dizer solidário?

 

Eu: hummmmmm (tento pensar rapidamente)

 

Ela (impaciente): é ser amigo?

 

Eu: sim sim (para quê estragar)…

 

Ela: pois tázaver, ele não é amigo, senão deixava os amigos estarem nas fotografias nos placards e não aparecia só ele, não é?

 

(a pergunta é, evidentemente, retórica)

 

Amazingtruly amazing… e é esta a opinião dela em relação aos políticos da Era dela…

 

 

 

 

 


07
Dez 10
publicado por Muito Mais Branco, às 17:55link do post | comentar | ver comentários (1)

Esta mania que eu tenho de ser destravada/desbocada dá nisto:

 

(ao telefone com o gerente do banco)

 

Eu: quer dizer que os extractos deixam de ser enviados pelo correio, e passam a estar disponíveis no site, certo?

 

Gerente simpático (e ‘super’ prestável): exactamente…

 

Eu: e os extractos do VISA também, correcto?

 

Gerente simpático: correcto.

 

Eu: mas aparece apenas o meu, o da minha colega T. não aparece…e eu preciso dos dois.

 

Gerente simpático: pois, mas nesse caso, tratando-se do VISA, é pessoal, não poderá visualizar o extracto dela pela net.

 

Eu: oiça, eu preciso do extracto dos VISAS todos os meses, para proceder à respectiva contabilização, e não faz sentido não ter acesso ao extracto dela.

 

Gerente simpático: eu compreendo, mas não tem problema, eu envio-lhe mensalmente o extracto dela por email.

 

WTF??? ou sou eu que tenho escassos neurónios ou é o gerente que fez o curso de gestão de empresas em 20 anos e está no banco por caridade ou por alguma vantagem fiscal, por cunha não é, pois a cunha, nos dias de hoje, já não dá para tanto…

 

Eu: oiça, não faz sentido nenhum o que você me está a propor… então se eu não posso sacar o extracto da net, porque é privado, e só a T. pode vê-lo, então qual é o sentido de você enviar-me todos os meses para o meu email?? Ainda se fosse para o dela…

 

Gerente simpático: bom, era para lhe facilitar o trabalho, visto ter urgência…

 

Eu: pois mas não vou andar todos os meses, atrás de si, a pedir-lhe que me envie um extracto do VISA da T., não lhe parece?

 

Gerente a atirar para o mentecapto: pois…ainda para mais eu posso morrer…

 

Eu: a questão não é essa, haveriam de o substituir, não faz é sentido nenhum, não lhe parece? (nem sei para que lhe peço a opinião)

 

Gerente (calado durante um instante até que solta uma sonora gargalhada e no fim meio embaraçado desabafa): ai peço-lhe desculpa…não costumo rir-me tão descontroladamente com um cliente…

 

Eu: pois não tem nenhum problema, voltamos ao papel.

 

Gerente: Desculpe?

 

Eu: papel, extracto de papel enviado via CTT para a empresa, tá a perceber?

 

Gerente: sim, sim, perfeitamente.

 

Eu: é isso. Então bom feriado.

 

Gerente: igualmente e fique descansada.

 

A frase ‘fique descansada’ não me deixa NADA descansada…. Será por ter sido dita pela mesma pessoa que, qual wikileaks, me propôs enviar por email informação, a qual eu normalmente não teria acesso? Uma palavra: medo.


02
Dez 10
publicado por Muito Mais Branco, às 18:29link do post | comentar

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Acho interessante o fenómeno das ditas ‘redes sociais’ e em especial do fenómeno do Facebook… que é, na minha tremenda ignorância, talvez a rede social por excelência. Há redes sociais e há O FB.

 

Não há alma que não tenha um perfil no Facebook. Alias, meus amigos, perfile já nada tem a ver com janelas… é mais um portuguesismo da palavra profile. Toda a gente, que interessa, tem perfile no FB. Até na bósnia (onde não há estradas) há Facebook, amazing….

 

Só não tem perfile quem é ainda ou muito novo (tipo 2, 3 anos, vá na loucura, até aos 10) ou então quem já é demasiado velho (acima dos 80) ou então porque é um freak… Um freak porque no mundo em que tudo é noticiado, onde tudo é exposto, ainda há quem se queira preservar da fama e manter-se no anonimato. É inquietante conhecer alguém que não tenha perfile no FB… será algum psico? Será outsider? Tipo teenager revoltado? Rebelde, do contra? Não sei... mas lá que é estranho é…

 

O FB veio revolucionar muitas vidas.

 

Promove encontros entre amigos, familiares e colegas da escola. Depois criam-se páginas para os amiguinhos que andaram no kindergarten do ano de mil novecentos e troca o passo da escolinha da avó. Depois combinam-se reencontros, chás, jantares, lanchinhos, you name it….que acabam todos por serem um fracasso, é que estas pessoas em comum só têm mesmo o facto de terem estado juntas dos 3 aos 5 anos…nada mais, quer dizer têm o FB em comum também, mas dizer que têm o FB em comum é como dizer que em comum têm o facto de pertencerem ao mundo, bullshit….

 

É tal e qual o programa ‘O Ponto de Encontro’ mas sem o Henrique Mendes.

 

Há de tudo no FB, tudo, mesmo tudo. E o que não existir por lá é porque não existe mesmo em toda a Webolândia. Por isso me faz tanta espécie haver gentes que teimam, qual teenagers, em não ter um perfil no FB… Como é que é possível haver gentes que POR OPÇÃO escolhem não fazer parte da Webolândia? Serão os sociofóbicos dos dias de hoje?

 

 

Ok estive a ver o filme, confesso. E A-D-O-R-E-I!

 

O Mark Zuckerberg, pode ser uma personagem intrigante, isenta de emoções e de sentimentos humanos ditos 'normais', mas é simplesmente brilhante e genial o que ele inventou. Não só está bilionário como ficará na história para sempre. E por isso há muita gente que não o curte...se a dor de cotovelo matasse...ui... havía de morrer muita gente, eu incluisivé...

 

Gostei, em particular, de algumas partes do filme:

 

Logo no inicio, quando a namorada acaba com ele e diz-lhe:

 

You are probably going to be a very successful computer person. But you're going to go through life thinking that girls don't like you because you're a nerd. And I want you to know, from the bottom of my heart, that that won't be true. It'll be because you're an asshole

 

Durante o julgamento, onde ele é acusado de ter roubado o Facebook a uns gémeos betinhos de Harvard:

O advogado da acusação: ‘Mr. Zuckerberg, do I have your full attention?

Ele: ‘No’

O advogado da acusação: ‘Do you think I deserve it?

Ele: ‘What?

O advogado da acusação: ‘Do you think I deserve your full attention?

Ele: ‘I had to swear an oath before we began this deposition, and I don't want to perjure myself, so I have a legal obligation to say no

O advogado da acusação: ‘Okay - no. You don't think I deserve your attention

Ele: ‘I think if your clients want to sit on my shoulders and call themselves tall, they have the right to give it a try - but there's no requirement that I enjoy sitting here listening to people lie. You have part of my attention - you have the minimum amount. The rest of my attention is back at the offices of Facebook, where my colleagues and I are doing things that no one in this room, including and especially your clients, are intellectually or creatively capable of doing….Did I adequately answer your condescending question?

 

Mais palavras para quê....GE-NI-AL!


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