"Dance like no one is watching, love like you'll never be hurt, sing like no one is listening, and live like it's heaven on earth."- William Purkey
01
Set 10
publicado por Muito Mais Branco, às 16:33link do post | comentar


 

Há coisas que eu não entendo. Vim à reunião de vendas, que este ano se passou no hotel Cristal, em Vieira de Leiria. Hotel de 4 estrelas supostamente apetitoso, lindo, com casinhas queridas, as riscas azuis e brancas ou amarelas e brancas ou verdes e brancas, à beira da praia, mas que afinal, apercebi-me, mal cheguei, que as estrelas devem ter sido atribuídas da mesma forma que atribuíram o titulo de engenheiro ao Sócrates, é que para além do local não ser propriamente à beira da praia, mas enfim até é perto, as casinhas às riscas são barracas cheias de bolor e extra húmidas onde tudo está com aspecto degradado e enferrujado

Mas não é o facto de estar velho que eu não entendo, nem o facto de ter 4 estrelas quando devia ter no máximo 2 que me faz espécie, o que me deixa para lá de imbecil é o facto de alguém com o bom gosto de fazer casinhas às riscas, a lembrar as barracas da praia do Guincho, também tenha a bipolaridade de ter posto estas imagens nas portas das casas de banho:

 

 

 

 

Entende-se?

 

Nem no parque de campismo da costa…quanto mais num ‘4’ estrelas….

 

Agora vou pedir o livro de reclamações para ver se o hotel passa a ter o número de estrelas que merece. Fui…

 

 


publicado por Muito Mais Branco, às 16:00link do post | comentar


Todos diferentes e todos iguais. Temos peles brancas, pretas, castanhas, azuladas, amarelas ou (ainda) vermelhas. Temos cabelos lisos, caracóis, carapinha, loiros, morenos, ruivos ou acobreados, com madeixas ou nuances, curtos e compridos, apanhados ou soltos. Temos olhos azuis, castanhos, verdes e até pretos. Lábios carnudos ou fininhos, dentes direitos ou tortos, orelhas pontiagudas, pequenas, grandes, salientes, indiferentes…somos todos únicos, ninguém, nem mesmo os gémeos, têm o mesmo ADN, há sempre algo de original em cada um de nós. E mesmo assim queremos ser iguais aos outros. Queremos deixar de ser únicos para sermos iguais, cópias dos outros, dos que nós admiramos, dos que nós nos identificamos, dos que nós gostaríamos de ser. Mas não somos. Somos únicos e queremos deixar de ser. Somos originais e queremos ser cópias, cópias falsas…vá-se lá entender o ser humano…

 

Agora vou ali pintar o cabelo. Fui...


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