"Dance like no one is watching, love like you'll never be hurt, sing like no one is listening, and live like it's heaven on earth."- William Purkey
29
Set 10
publicado por Muito Mais Branco, às 12:56link do post | comentar

 

Nós assim vistos bem lá de cima parecemos umas formigas…

 

Quando venho de manhã para Lisboa, pela A5, ponho-me a imaginar DEUS, lá do alto, a olhar cá para baixo, a ver-nos em fila indiana, uns atrás dos outros, todos à mesma hora a vir para Lisboa, como se o burgo fosse um enorme torrão de açúcar e nós, qual formigas, nos quiséssemos afogar na sua doçura.

 

E que doçura… é buzinadelas, gritos, insultos vários, ódio muito ódio e ao mesmo tempo a rádio aos berros, entre acidentes e travagens perigosas e alguns atropelamentos. Tudo para chegarmos ao açúcar. E repetimos o ritual 5 dias por semana, como se o açúcar pudesse acabar e nós ficássemos sem ritual. Seria uma maçada… nós sem o ritual do stress Cartuga a entrar no burgo córror… que havíamos nós de fazer assim entre as 8.30 e as 9.30…que drama seria. Assim sempre temos a emoção da entrada em Lisboa pela fresca, nós e os outros.

 

Há os que lêem, os que cantam e dançam, os que falam desalmadamente ao telefone enquanto fumam uns atrás dos outros numa de ‘aliviar o stress’ e ver se o tempo passa mais rapidamente, há os que não conseguem aliviar o stress e fazem slalom entre as faixas como se fossem chegar muito antes dos outros, eu tenho sempre a sensação que a minha é a faixa que anda menos, e arrependo-me sempre quando mudo, pois passa a ser a que eu estava que anda mais…nunca acerto e por isso opto por ir tranquilamente na mesma faixa, e enquanto ando no pára arranca vou-me maquilhando e aproveito o tempo para retirar aquele pelo que teima em crescer da noite para o dia e de repente quando dou por ele tá tão grande e tão grosso que parece uma python. Fico sempre surpreendida como na véspera não dei pela anaconda e eis que na manhã seguinte ela surge como que ‘do nada’ e fica firme e irta pronta para levar com uma pinçada que acabe com ela. Amazing...como ela cresce....

 

Pois é para isso que me serve a vinda para o brugo todas as manhãs…

 

Agora que já cheguei, maquilhada e depilada vou ali almoçar qualquercoisita. Fui.


22
Set 10
publicado por Muito Mais Branco, às 17:20link do post | comentar

 

10 Coisas que me Irritam:

  1. Vento: não estou a falar daquela brisa porreira de bafo quente que dá nos dias quentes de Agosto, falo de vento frio e chuvoso, que me despenteia e me desarruma a cabeça e as ideias, é desse que falo. Faz-me dores de ouvidos.
  2. Frio: nem sempre me irrita, só quando saio de casa pouco agasalhada e estou o tempo todo com frio.
  3. Calor: nem sempre me irrita, só quando saio de casa a pensar que está frio e exagero nos abafos que depois não tenho onde largar e tenho que acartar com os ditos por onde vou enquanto derreto, tipo sauna.
  4. Barulho: nem todo, mas fico bem irritada quando se está a jantar em casa de alguém e ao mesmo tempo está ligada a TV (futebol), musica (acid house) e ainda se ouve os toques dos telefones e sms dos vários telefones, mas as birras das crianças e o latido dos cães…tudo ao mesmo tempo – dá para enlouquecer.
  5. Repetir sempre as mesmas frases:
    1. ‘Xis: come de boca FECHADA’
    2. ‘Xis: vai tomar BANHO’
    3. ‘Xis: já lavaste os DENTES?’
    4. ‘Xis: CAMA’
    5. ‘Xis: vá sai do carro….’
    6. ‘Xis: põe o cinto’ (ao menos já é ela que o põe, sozinha…. antes irritava-me ter de me agachar por cima dela para lhe apertar o cinto quando ela pouco ou nada colaborava)
    7. Ouvir: ‘MÃEEEEEEEE’ 500 vezes por dia.
    8. Tocarem-me à porta a um Domingo as 23 horas (para perceber que são as testemunhas de jeová ou a presidente do condomínio que trazia a acta para eu assinar (30 folhas)… arrependi-me logo de ter ido à reunião de condóminos…)
    9. Ligarem-me: da MEO, ZON, VODAFONE, OPTIMUS, BANCOS, LA REDOUT e AFINS para me impingirem algo que me vai fazer perder tempo e gastar dinheiro.
    10. Ficar sem rede a meio de um telefonema MEGA importante.
    11. O toque do despertador.

A ver bem, sou uma pessoa cheia de sorte: sinto vento, calor e frio, oiço ‘bem’ (de pelo menos um ouvido), tenho uma filha maravilhosa que me chama com frequência e eu posso educá-la, tenho uma casa com um condomínio que funciona, tenho telefone e consideram-me alguém com potencial de compradora de serviços vários que me querem ‘oferecer’ e tenho um despertador para me ajudar a acordar de manhã… Que sorte a minha!

 

Agora vou enfrentar o trânsito aqui do burgo que é sempre algo animador para acabar o dia…. Fui!

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21
Set 10
publicado por Muito Mais Branco, às 12:07link do post | comentar | ver comentários (1)

“Os homens vão prá cama com qualquer uma.”


Sempre me irritou esta frase, feita e dita assim por quem levou um granda par de cornos, como quem desculpa assim os machos, porque eles (coitados) são assim…

 

Pois não são… não são mesmo….

 

Eu explico: é que o animal homem que ainda não ganhou consciência do sentimento negativo que pode causar ao próximo, é ainda um animal muito básico, muito primário, parecido com os animais irracionais, ele ainda age por instintos, é ainda muito físico e pouco psicológico, as redes neuronais ainda pouco se formaram, e por isso encontra-se numa fase muito elementar da vida, parecidos com cães que fazem sexo indiscriminadamente com qualquer cadela que os deixe. Para este homens, tudo o que vem à rede é peixe. Mas (felizmente) existem os outros. Existem aqueles que já ganharam consciência e já conseguem atingir um nível psicológico que lhes permite sentir, deixam de agir pelo instinto e passam a agir segundo as redes neuronais que construíram e assim são requintados na escolha sexual. Não comem tudo o que lhes aparece à frente. Têm critérios de escolha complexos e agem de acordo com a consciência que adquiriram e sob princípios e valores comuns aos seres ditos ‘superiores’.

 

Este lado animal mais visível no macho, e menos na fêmea tem a ver com o facto de aos machos tudo lhes ser permitido, ou antes, tudo lhes é aceite, e os comportamentos que têm, bons ou maus pouco interessa porque são atribuídos à condição masculina. É comum perguntar-se aos miúdos pequenos quantas namoradas têm e nada vulgar fazer-se a mesma pergunta às meninas raparigas novas…

 

Pois… às meninas é desenvolvido, logo desde cedo, o sentimento. É-lhes oferecidas bonecas, onde elas, desde tenra idade cultivam os afectos, desenvolvem a consciência, a intuição. Aos miúdos é-lhes oferecido carrinhos, para brincarem, para chocarem uns com os outros, para desenvolverem o lado físico, o lado mais bruto e irracional. Estes miúdos têm um percurso mais sinuoso e mais difícil para chegarem ao nível onde as miúdas naturalmente estão. Por isso nem todos conseguem, alguns ficam pelo caminho.

 

Aqueles que de facto conseguem são uns heróis e não vão prá cama com qualquer uma!


publicado por Muito Mais Branco, às 10:37link do post | comentar

 

O Socrates vai aos estados unidos vender divida tuga… o Zapatero também vai, embora vá vender a divida espanhola (que me parece, assim de repente, mais valiosa que a nossa)…ups pérái a divida tuga tem valor? WTF… Alguém dá um tosto pela nossa divida?? Amazing….

 

Vou ali perguntar ao Socrates, se ele não quer levar a minha divida e vendê-la também…. Fui!


16
Set 10
publicado por Muito Mais Branco, às 15:09link do post | comentar

 

 

Haviam de abolir as chaves… Como é que ainda as usamos é que eu não entendo…Há chips nos visas, códigos para entrar em todo o lado, ele é o cartão de cidadão, o passaporte electrónico, e como é que ainda temos que andar a carregar chaves? Não entendo.

 

Inventam-se iphone com touchscreens, inventam-se ipads e afins, inventou-se (ou antes, descobriu-se) a impressão digital, que nos torna únicos, ou o globo ocular que nos identifica, mas livrar-nos do peso da chaves, isso é que não… havemos de ter chaves, muitas, pesadas, volumosas e caras, muito caras…as das portas blindadas cada cópia anda à volta dos 40€.

 

Digamos que, numa vida, em média, a pessoa é capaz de ter umas 50, 100 chaves? Depende da vida, mas por exemplo euzinha já devo ter tido (e estou a contar por baixo) umas 100 chaves, ora se cada chave custa 10€ (porque nem todas são tão caras como as das portas blindadas), eu já gastei 1.000€ em chaves (para mais e não para menos), e pior que o custo é o incomodo de carregá-las, é o esquecer-se das chaves em casa, o esquecer-se das chaves na moto (prontinhas para alguém roubar) é isso tudo e ainda o perder as chaves que é um stress louco, mais o mandar vir os bombeiros para arrombar a porta, e claro, se for blindada é mais caro, ou seja deveríamos abolir as chaves e passar a abrir portas, pôr carros e motos a trabalhar através da impressão digital ou da identificação através do globo ocular ou o raio que o parta, é que estou mesmo farta, fartinha, fartíssima de chaves…

 

EIH Pessoal iluminado, que tal focarem-se em fazer fechaduras com identificação electrónica em vez de constantemente andarem a melhorar o touchscreen e os iphones (que já vão na 4ª geração) e concentrem-se na substituição das chaves, bale? É que davam-me um jeitão…

 

Agora vou ali marcar manicura, é que acabei de partir uma unha ao tentar enfiar uma chave na argola do porta-chaves….Fui!


14
Set 10
publicado por Muito Mais Branco, às 14:27link do post | comentar

 

 

Nós, as fêmeas somos complicadas.

 

Quando começamos a crescer iniciamos esta nossa característica que embora atenue ligeiramente com a idade (ou não), preenche-nos a maior parte da adolescência e vida adulta. Começamos por complicar a nossa aparência, passamos por cortes de cabelos difíceis, pomos-lhe cores estrambólicas e iniciamos modas estranhas onde nos baralhamos com as marcas os penteados as roupas e afins, enquanto nos atulhamos de exacerbados complexos físicos que ninguém entende, nem mesmo nós. Depois complicamos as histórias, evidenciamos as partes complexas e complicamos mais um pouco, até que nem nós próprias entendemos muito bem o conteúdo. Temos argumentos emaranhados e falamos em línguas desconhecidas, daí a dificuldade que sentimos em nos fazer entender, pois nem nós nos entendemos a maior parte das vezes. Analisamos profundamente até ao limite do complicómetro tudo o que é dito e feito, concluímos infinitas vezes acerca do real significado daquela palavra, daquele olhar, daquela forma de caminhar, da gargalhada, do sorriso, tudo é revisto e analisado e complicado. Na nossa cabeça fazemos filmes, qual David Lynch qual quê… de tal forma articulados e confusos que não têm principio e muito menos um FIM, recorremos frequentemente aos filmes anteriores para tentarmos entender os filmes actuais, acrescentamos pontos que nos fazem imenso sentido, baralhamos as situações, e complicamos mais um pouco. Há quem diga que somos complicadas para justificar o facto de não nos compreenderem, mas é assim ser-se mulher.

 

Eles, machos são simples. Não, não me vou por aqui a complicar sobre os homens…


publicado por Muito Mais Branco, às 13:27link do post | comentar | ver comentários (2)

 

Já cá ando há uns aninhos, e há muito que sei que já não há palavra. Nós, Tugas, não temos palavra (nós, salvo seja...). Ou há guita ou então o compromisso já era… pois… é o que se chama evolução dos princípios… dantes bastava a palavra, a palavra era de honra, agora ou há contrato assinado e guita na mesa ou não há nada para ninguém, a honra já era e a palavra não vale a ponta. É assim, e convém habituarmo-nos rapidamente à ideia de que ‘em Roma sê romano’ e é assim pronto, nada a fazer, vivemos num país que ninguém honra os compromissos que faz por isso estamos à espera de quê? Milagres? Eu tenho muita dificuldade em ser romana…

 

Não sei se é só comigo, mas a mim sempre que compro qualquer coisa, há sempre um sacana qualquer que me passa descaradamente um brutal atestado de pura idiotice, e afirma em alta e boa voz para quem quiser ouvir o espertalhão: ‘mas foste comprar isso por esse valor?!!?!?! Eu arranjava-te igual mas muito mais barato’ como se eu fosse uma idiota chapada, e fosse engrupida sempre que compro alguma coisa.

 

O que é que isto tem a ver com a (falta de) palavra, perguntam vocês? De repente nada….

Mas acontece que tenho a minha casa para arrendar, veio lá uma rapariga interessada em arrendá-la, vitima dos tais sacanas (suponho eu), que depois de lá ter ido 2 vezes, de dizer que A-D-O-R-A-V-A a casa e que precisava dela como pão prá boca, com a máxima urgência até ao final de Setembro, e eu ter feito das tripas coração para arranjar casa/sitio para ficar enquanto a minha outra casa não está pronta, tendo em atenção que a tal rapariga tinha um filho pequeno e que 'precisava mesmo mesmo mesmo de casa até ao final do mês'… depois de ter tudo arranjado, chateado meio mundo para me ajudar, organizar filha + gatos a tal rapariga ‘vitima’ enviou-me sms a dizer que afinal já não queria a casa (ponto).

 

Tou mesmo a ver… a rapariga encontrou um desses sacanas espertalhões, que se passa por amigo, disse-lhe que tinha arranjado uma casa, ele perguntou por quanto, ela ingenuamente respondeu, e ele deu-lhe a frase da praxe ‘o quê? Essa casa por esse valor? Tás parva????? Eu arranjo-te melhor e mais barato!’ e voilá, ela (vitima e parva) envia-me um sms cheio de desculpas, palavras que não valem nada, e o acordo que tínhamos era apenas um semi-acordo, um semi-acordo sem guita e sobretudo sem palavra…. nem teve a decência de me ligar e FALAR comigo, foi por sms e já tá….

 

Cá na Tugólândia é assim, há sempre alguém preparada para nos fazer sentir mal… sempre algum ‘amigo’ que comprou melhor, mais barato, mais giro, e nós é que somos parvos. Há sempre o tipo xico-esperto que conseguiu o melhor negócio do mundo, muito melhor que o nosso… e nós ou somos fortes para perceber que os ditos sacanas são uns mentecaptos indecentes e que estão a tentar valorizar-se à nossa conta ou então sentimo-nos autênticos imbecis e ficamos de neura.

Eu escolho ignorar…. Até nem levo a mal a tal rapariga (vitima de amigo falso e sacana) ter desistido de arrendar a minha casa, it was not meant to be. Assim sempre me voltei a lembrar que existem sacanas que se passam por amigos (da onça) e acabei por me sentir mais forte…

 

Agora vou ali empacotar mais umas coisas que tenho um feeling que vou arrendar a casa ainda esta semana….Fui.

 


09
Set 10
publicado por Muito Mais Branco, às 13:27link do post | comentar | ver comentários (1)


 

 

Tenho cá para mim que o ser humano, cheio de imperfeições e em constante procura do inverso, numa sociedade que anda a 300 à hora e que se queixa da constante falta de tempo para fazer as mil e uma coisas a mais que os nossos antepassados alguma vez sonharam em fazer, tem obrigatoriamente de ter um escape.

 

Eu tenho vários. Mas há um que eu muito prezo e o tenho como excelência: a queda livre.

 

Não há ninguém, ninguém mesmo, que consiga pensar num único problema, durante os 60 segundos de queda livre. Esses 60 segundos (e mais o tempo de aterragem) são autênticos orgasmos meditacionais. É tempo dedicado exclusivamente a uma única tarefa que nos esvazia por completo a mente e nos preenche de tal forma a alma que nos dá alento para vivermos mais e melhor. Existirá maior concentração, que aquela necessária para abrir o pára-quedas? Existirá melhor meditação, do que os 60 segundos de pura liberdade e de autoconfiança? Existirá uma outra situação em que os sentidos se acendem mais do que quando se salta da porta dum avião? Existirá maneira melhor de relaxar, depois de um dia de saltos, depois de 10 minutos de queda livre, 10 concentrações, 10 meditações? Pois para mim não. No fim de um dia de saltos fico para lá de relaxada! Não encontro melhor escape do que saltar de aviões (que funcionem perfeitamente bem).

 

A propósito de saltos, a minha prima, Maria de Lurdes Borges de Castro, irá pela primeira vez, fazer um salto tandem, com o Veras, profissional na modalidade. Até aqui tudo pacífico, no entanto este salto nada tem de banal…é que a prima, é senhora para os 86 anos, áhpoizé… a octogenária vai saltar de um avião no aeródromo de Proença-a-Nova, onde opera a escola Sky Fun Centre, e eu vou estar lá para ver e saltar com ela, já este próximo dia 19 de Setembro!  Será um dia especial e fará história com certeza, é que nunca, neste planeta, houve uma senhora tão experiente na vida a saltar de um avião. Parabéns prima pela coragem!!

 

Agora vou ali fazer uma pausa para o almoço. Almoço também é um escape….mas nem de longe é um escape tão bom quanto a sensação de voar! Fui.


07
Set 10
publicado por Muito Mais Branco, às 14:08link do post | comentar


I’m an average, 40 year old, white man; I cannot discriminate, as I have never suffered any discrimination myself.

 

Oh so true…


Eu, por outro lado, sendo gaja, não tenho essa ‘sorte’. Quer dizer, a bem da verdade, EUzinha até tive a sorte de ter sido educada dentro de um nicho, muito pequenino da nossa sociedade, em que me foram dadas todas as ferramentas para me tornar numa mulher independente, e francamente, discriminação por ser mulher nunca a senti. Todavia, há por ai muito mulherio discriminado.

 

Ainda assim, pensando bem, talvez a Tugolândia seja dos países que menos discrimina, venham os lelos, os brazucas e afins que nós os Tugas recebemo-los TODOS de braços bem abertos. Venham os pedófilos, os políticos corruptos, os assassinos e assaltantes de gravata empoleirados pelo titulo de Banqueiro, ou de Presidente do Banco ou de Senhor Engenheiro ou o Cara%$& que ta F**das, venham todos para a Tugolandia, pois por cá a malta não discrimina nada, nadinha mesmo.

 

Onde já se viu, um condenado pela prática de crimes sexuais contra menores, acabar de ser condenado, sair do tribunal e dirigir-se para um hotel para dar uma conferência de imprensa, e de seguida ir tranquilamente para casa jantar? Na Tugolândia, claro está…

 

Pois…. assim escolho a discriminação, sim porque eu prefiro viver num pais que discrimina a ter de suportar coiros, ladrões e pedófilos!

 

Vive La France!


01
Set 10
publicado por Muito Mais Branco, às 16:33link do post | comentar


 

Há coisas que eu não entendo. Vim à reunião de vendas, que este ano se passou no hotel Cristal, em Vieira de Leiria. Hotel de 4 estrelas supostamente apetitoso, lindo, com casinhas queridas, as riscas azuis e brancas ou amarelas e brancas ou verdes e brancas, à beira da praia, mas que afinal, apercebi-me, mal cheguei, que as estrelas devem ter sido atribuídas da mesma forma que atribuíram o titulo de engenheiro ao Sócrates, é que para além do local não ser propriamente à beira da praia, mas enfim até é perto, as casinhas às riscas são barracas cheias de bolor e extra húmidas onde tudo está com aspecto degradado e enferrujado

Mas não é o facto de estar velho que eu não entendo, nem o facto de ter 4 estrelas quando devia ter no máximo 2 que me faz espécie, o que me deixa para lá de imbecil é o facto de alguém com o bom gosto de fazer casinhas às riscas, a lembrar as barracas da praia do Guincho, também tenha a bipolaridade de ter posto estas imagens nas portas das casas de banho:

 

 

 

 

Entende-se?

 

Nem no parque de campismo da costa…quanto mais num ‘4’ estrelas….

 

Agora vou pedir o livro de reclamações para ver se o hotel passa a ter o número de estrelas que merece. Fui…

 

 


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