"Dance like no one is watching, love like you'll never be hurt, sing like no one is listening, and live like it's heaven on earth."- William Purkey
02
Ago 10
publicado por Muito Mais Branco, às 16:39link do post | comentar


Isto de estar de férias, revela-se muitíssimo inspirador. Andava eu praqui a pensar sobre a reciclagem, esta parte ainda é politicamente aceitável, pensava eu no bem que fazemos ao planeta azul, se não desperdiçarmos água, se utilizarmos a luz solar como fonte de energia, se deixarmos de usar sacos de plástico e passarmos a usar sacos de papel… espera, pára tudo, acham mesmo que devíamos deixar os sacos de plástico e passar para os de papel??? Pois eu não.

 

Primeiro os sacos de plástico do continente têm escrito ‘100% biodegradável’… e isto quer dizer que…. tã tã tã tã são bio, e tudo o que é bio é saudável é biológico é biodegradável. Independentemente de serem ou não bio qualquer coisa, a verdade é que o plástico demora 500 anos a degradar-se no meio ambiente, mas o que são 500 anos??? 10 gerações? Bora lá relativizar a coisa: o mundo, planeta azul existe desde o big bang, há quem diga que foi Deus, mas eu sou mais da onda do big bang…, o que é que são 500 anos?? Em tempo de vida do planeta azul é um abrir e fechar de olhos, é um cagagésimo de segundo, ou seja, não é nada…. Claro que em anos humanos é imenso…

 

Cá pra mim alguém muito iluminado apercebeu-se da tremenda tendência que há, no meio desta crise de valores, em acreditar no ‘bem maior’ que se pratica quando se recicla plástico, e assim criou um meio, politicamente muito correcto,  de fazer milhões: é que agora pagam-se os sacos que se utilizam no continente e afins, e alguém iluminado e rico, agradece.

 

Agora vou dar um mergulho para refrescar as ideias….alguem pensou nas milhares de árvores que têm de ser abatidas para alguém fabricar os sacos de papel, tão bio qualquer coisa… Fui.


publicado por Muito Mais Branco, às 16:34link do post | comentar


Estava eu a anhar e a fazer uma pausa da leitura, enquanto observava um grupo de Tugas que mergulhavam ruidosamente e salpicavam quem, como eu, tentava descansar… a Xis olhava para eles incrédula, devia estar a pensar ‘como é que eles podem fazer aquilo?’ e eu observava-a de esguelha enquanto olhava para o grupo de Tugas com um ar reprovador.

 

Mas depois pus-me a pensar (tenho tempo de sobra para isso) e concluí que nós, seres humanos, não existimos assim há tanto tempo, e ainda somos meios pré-históricos em certas coisas. Tirando a época antes de Cristo, que, enfim durou milhões de anos e não interessa para o caso, a partir do ano zero até hoje só se passaram 2 mil anos. Se contarmos desde a época dos descobrimentos, desde o século 16, quando ainda achávamos que o mundo era plano, mil quinhentos e tal, até hoje, só se passaram 500 anos, e 500 anos devem ser tipo 10 gerações…nós durante a nossa vida somos capazes de conhecer umas 6, ou seja,  não é nada de especial, é normal então, haver comportamentos ainda pré-históricos geneticamente gravados em nós, seres humanos do ano 2 mil…ou seja desde que o homem é homem e desde que se mantém qualquer tipo de registo mais ou menos fidedigno, só se passaram mais ou menos umas 40 gerações…. É pouco…

 

Espreito a Xis a comer um feast sentada na beira da piscina, mergulhada até aos joelhos, e,  enquanto retira com os dedos, a capa de chocolate do gelado, vai limpando as mãos na água da piscina… I rest my case.

 

Vou terminar de almoçar, de garfo e faca, aqui insistem em dar-me apenas um garfo, vá-se lá saber porquê…..Fui.


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