"Dance like no one is watching, love like you'll never be hurt, sing like no one is listening, and live like it's heaven on earth."- William Purkey
25
Ago 10
publicado por Muito Mais Branco, às 13:41link do post | comentar


Serve para qualquer má notícia.

 

Para o efeito utilizei o seguinte exemplo: a má notícia é que morreu o gato do Outro.

 

Eu e o Outro:


Eu: tenho uma má noticia para te dar…

 

O Outro (a franzir o sobrolho): hã?

 

Eu: tenho uma má notícia, quer dizer uma péssima notícia…

 

O Outro (já em stress): o quê?

 

Eu (cabisbaixa): houve um acidente e morreu a tua família toda…

 

O Outro (alarmado): HÃ??????

 

Eu (olhos nos olhos): é isso…lamento imenso ter de te dar esta notícia.

 

O Outro (ainda incrédulo): mas como??

 

Eu (sorrindo): tava a brincar, só morreu o teu gato.

 

O Outro (aliviado esboça um sorriso): ah…ok… uff, agora assustaste-me.

 

E…voilá, não custa nada. É um prazer dar más notícias.

 

Agora vou ali à minha colega, dizer que lhe parti o carro todo, afinal só lhe dei um toque no farol…Fui…


19
Ago 10
publicado por Muito Mais Branco, às 19:42link do post | comentar


Casal de namorados:


Ele: emprestas-me o teu ipod, para o levar de férias com os meus amigos?

Ela (chocada): queres levar o MEU ipod para ires de férias com os TEUS amigos, granda lata!!

Ele: isso quer dizer o quê?

Ela (encolhe os ombros): nada…

Ele: então emprestas-me ou não?

Ela (indignada): não! Então e eu, oiço rádio enquanto vais de férias?

 

Dois amigos:


Ele: emprestas-me o teu ipod, para o levar de férias com os meus amigos?

Ela (com um grande sorriso): Claro, até vou enche-lo com mais musicas para teres várias alternativas.

 

Conclusão: tratamos melhor os amigos que os namorados. É estranho, mas é mesmo assim. Pensamos que, por causa da enorme intimidade que criamos com o companheiro, podemos tratá-lo mal, já o amigo, se o tratarmos mal deixa de ser nosso amigo, ou pelo menos afasta-se, ninguém gosta de ser mal tratado.

 

Depois há um dia em que o namoro acaba, e ela não entende porquê…chama-o nomes feios e diz às amigas que ele não presta… pois… RAPARIGAS deste mundo, leiam e aprendam que eu não duro sempre… tratem os vossos namorados tão bem ou melhor que os vossos amigos, e nunca deixem de fazer o mínimo de cerimónia para manter a relação harmoniosa, sobretudo prazerosa.

 

Agora vou ali encher o meu ipod de musicas…FUI…


publicado por Muito Mais Branco, às 14:06link do post | comentar | ver comentários (2)


"This is how it works. You're young until you're not. You love until you don't. You try until you can't. You laugh until you cry. You cry until you laugh. And everyone must breathe..."

 

Há uma altura na vida em que vivemos à espera e tudo passa muito D-E-V-A-G-A-R… estamos à espera de crescer, à espera de ter carta, à espera de ter carro, à espera de acabar o liceu, a faculdade, o mestrado, o doutoramento e afins, à espera de casar, à espera de ter filhos, à espera de se ser finalmente feliz.

 

É curioso que seja preciso esperar para se ser feliz. E é mesmo. Para se ser feliz é preciso primeiro SER-se. E para se SER é preciso esperar, às vezes esperar muito, outras menos, em parte depende de nós.

 

Não se É aos 6 anos, aos 6 anos TEM-SE, tem-se nintendos, playstations, wiis, mp3, dvds, cds, tudo, tudo o que os pais de hoje puderem comprar.

 

Não se É aos 18, aos 18 anos ainda se TEM, tem-se a lata de se responder torto aos mais velhos, tem-se a irreverência intrínseca à idade, tem-se vontade de mudar o mundo, vontade de acabar com as injustiças sociais, tem-se vontade de ser comunista, tem-se vontade de SER, mas ainda não se É.

 

Não se É aos 30, aos 30 ainda se TEM, tem-se a pressão para se casar, com quem não interessa, é preciso é casar, tem-se a pressão de ter filhos, de ter sucesso, de ter dinheiro, de ter independência, de trabalhar numa empresa sólida, de ter um status na sociedade, de SER alguém na vida, mas ainda não se É.

 

E o que é SER alguém na vida? É SER-se para os outros aplaudirem e venerarem ou é SER-se uma pessoa realizada, uma pessoa resolvida?

 

Quando se aproximam os ‘entas’, muito embora ainda me faltem uns anos, a pessoa começa a SER. Ser dona do seu nariz, ser independente, ser amada e saber amar, ser querida e saber o que se quer, ser bonita e saber valorizar-se, ser finalmente feliz.

 

É um processo que demora. Enquanto procuramos a felicidade, esperamos, por vezes quase que a sentimos por breves instantes, depois desaparece, dissipa-se, e nós voltamos a procurar.

 

Demora a percebermos que não precisamos esperar para sermos felizes.

 

Eu demorei mais de 30 anos.

 

Agora vou ali fastforwardar a minha vida para alcançar o nirvana. Fui.


17
Ago 10
publicado por Muito Mais Branco, às 16:44link do post | comentar


 

Jogamos jogos diferentes. Falo da vida, das relações. A mulher joga de uma forma, o homem de outra.

 

Em que é que chocamos?

 

O homem pensa que pontua mais quanto maior for o que der à mulher, como um carro novo ou umas férias, e pontua menos quanto menor for o presente, como uma flor ou um simples abraço. Ele acha que se lhe oferecer um carro fica com tanta pontuação que pode relaxar 1 ano até voltar a ter de pontuar. Esta forma não resulta porque a maneira da mulher pontuar é diferente: para a mulher tudo vale 1 ponto. Um carro novo vale 1 ponto, uma flor vale 1 ponto e por ai fora.

 

Como o homem não entende a forma de pontuar da mulher, ele, naturalmente, concentra-se em dar-lhe 1 ou 2 grandes presentes por ano. Ele não realiza que, para a mulher as pequenas coisas são tão importantes como as grandes.

 

Posto isto, basta abraça-las umas 4 vezes por dia para que a coisa corra bem …

 

Agora vou ali a ver se me abraçam… Fui.

 


publicado por Muito Mais Branco, às 15:51link do post | comentar

 


 

Ela tem 6 anos, eu tenho mais 30.

 

Estamos as duas na sala. Eu penduro a roupa no estendal da sala enquanto ela brinca com o ‘arranha gatos’, senta-se em cima da cena, eu ignoro-a e vou pendurando roupa. Ela balouça-se em cima do arranha gatos, tenta desequilibrar-se e volta a sentar-se em cima da cena. De repente a cena parte-se…

 

Eu (com um ar zangado): FRANCISCA!!! Isso não é para tu brincares, isso é dos gatos…claro que isso não aguenta com o teu peso!!!! Então não percebes que não podes brincar com isso? Isso não aguenta com teu peso! Agora está estragado, inútil… (já era inútil, mas tanto faz)

 

Ela (indignada): Ó mãe, então e tu estas ai a ver-me a brincar com isto há meia hora e não me disseste nada? Tu é que és a mãe, eu não sabia que isto não ia aguentar comigo, estavas a ver-me aqui este tempo todo e não me disseste para sair…

 

Ela tem razão. Medo. Muito medo. Como será quando tiver 15 anos??? Medo…. Fui.

 

(a foto nada tem a ver com a minha ex cena para arranhar as unhas dos gatos, a minha era laranja e cinzenta, esta é foleira à brava, mas não arranjei foto mais parecida com a minha cena)


13
Ago 10
publicado por Muito Mais Branco, às 15:43link do post | comentar


Ele, tal como narciso, observava o seu reflexo na colher da sopa enquanto esperava por ela, sentado à mesa num restaurante. Ela aparece.

 

Ele (sentado): Olá! Há tanto tempo que não te via! Tás muito gira! (sorrisos)

 

Ela: (com um ar blasé): pois… hummm não compliques. (senta-se, põe os cotovelos em cima da mesa, olha para ele – olhos nos olhos) Quero o divórcio.

 

Ele (a recuperar do choque, depois de se ter engasgado no copo de água que estava a beber): O QUÊ?

 

Ela: não dá para continuarmos. Já não falamos um com o outro, não conversamos, não temos nada em comum.

 

Ele: desculpa? Não falamos? Eu fiz um mega email e postei no facebook só para falar contigo, onde dizia o quanto te amava!

 

Ela: precisamente. És tu que falas, não é propriamente uma conversa…

 

Ele: não? E aquela campanha da impressão digital?

 

Ela: desculpa?

 

Ele: não me vais dizer que te escapou o cartaz gigante (maior que o do Papa) que eu pus no Marquês de Pombal?? Aquilo esteve lá uma semana! Era uma brutal declaração de amor! Não viste?

 

Ela: sim, claro que vi, passo no marquês todos os dias, não tinha como não ver… (suspira) não vez que tu dizes que me amas, mas não ages como tal…entendes?

 

Ele: e o avião?

 

Ela: que avião?

 

Ele: o avião que eu mandei passar em frente ao teu escritório todos os dias com um cartaz a dizer ‘EU AMO-TE, SERÁS MINHA PARA O RESTO DAS NOSSAS VIDAS’ não achaste uma declaração bonita?

 

Ela: Àhhh! Hummm pois… não.

 

Ele: não o quê? Não viste??? (chocado)

 

Ela: não. Vi, claro que vi! Passou lá durante 15 dias todos os dias às 15 horas, claro que vi. Mas não, não achei uma declaração bonita…não achei sequer que fosse uma declaração.

 

Ele: Não? Quer dizer que não ligaste nenhuma a tudo o que eu fiz por ti?

 

Ela: não, não liguei nenhuma. E, só para que aprendas, não foi por mim, mas por ti. E talvez quando deixares de olhar só para o teu umbigo, consigas ver o mundo que está à tua volta! Fui...

 


publicado por Muito Mais Branco, às 15:02link do post | comentar


A beleza física feminina é um assunto muitíssimo interessante.

 

Existem as gajas giras de morrer, tipo top models, e depois existem os trambolhos, aquelas que ninguém pega. Entre uma coisa e outra há um leque variado de géneros e estilos, umas mais giras outras mais feias, as gordas, as magras, as altas, as baixas, as loiras, as morenas, you name it.

 

Dentro de uma faixa de beleza aceitável, isto é, desde as gajas boazonas com feições bonitas, até aquelas que ninguém dá por elas, totalmente indiferentes, é onde se situa a maior parte das mulheres. Poucas há, que são realmente muito giras, tipo Gisele Bundchen, e também não haverá muitos camafeus. A maioria encontra-se na zona cinzenta.

 

Dentro desta faixa cinza de mulherio, será mais fácil ser-se a indiferente, aquela que não dá nas vistas, aquela que ninguém liga, do que a boazona a atirar para o giraça. É que a gira, não é gira por acaso…dá (muito) trabalho… (as giras que são giras por acaso, são as top models e não é dessas que estou a falar). A gira é aquela que sempre que passa por um espelho tem que olhar, para ver se o cabelo continua perfeito, se a roupa está a assentar bem, se se nota o pneuzinho que se disfarçou com a blusa de folhos, se a maquilhagem está fresca ou se borrou, enfim, é um never ending tasks diários que se tem de desempenhar regularmente, é cansativo, àpoizé.

 

Ser-se gira é difícil. A gira demora o dobro do tempo para se arranjar, de forma a que tudo fique naquele ponto, no ponto de ser gira. A feia não tem que se preocupar, para quê olhar o espelho, ela vai estar igual, feia na mesma. Para quê por a roupa XPTO que fica bem às giras, se ninguém vai notar nela. Basta por qualquer coisa, é completamente indiferente. A feia dorme mais horas que a gira, não gasta tanto dinheiro em cabeleireiros, tintas, madeixas e afins, não tem pedicure, nem manicure, não faz massagens, não gasta 30% do ordenado em roupas e coisas fúteis, não perde tempo.

 

Conclusão: ou se é naturalmente gira ou então mais vale estar na zona das mais feias dentro das aceitáveis…

 

Posto isto vou ali arranjar o cabelo, e retocar a maquilhagem enquanto me vejo ao espelho… Fui.


publicado por Muito Mais Branco, às 14:28link do post | comentar


Somos diferentes... basta olharmos para os símbolos: o homem apresenta uma seta enquanto a mulher uma cruz.

 

Tá tudo dito… a seta tem DUAS pontas e a cruz tem TRÊS… ou seja, a mulher é mais completa ou complexa que o homem, o homem é bem mais simples. É um dogma inquestionável.

A mulher faz 10 coisas ao mesmo tempo e fá-las bem, os homens para fazerem bem, têm que fazer uma coisa de cada vez.

 

Uma enorme diferença entre os homens e as mulheres é a forma como ambos lidam com o stress entre o casal: a mulher exterioriza, envolve-se, emociona-se, chora, grita, fala até ficar sem voz, o homem isola-se, foca-se, interioriza, fica mudo, calado.

 

Ele quer resolver o problema, ela quer falar sobre o problema.

Ele pensa consigo para consigo, ela passa horas ao telefone.

Ele enfia-se na caverna, ela fala e (normalmente) complica.

 

Viva a diferença!


09
Ago 10
publicado por Muito Mais Branco, às 19:18link do post | comentar


Bom hoje fui a banhos…pois fui…ainda se tivesse sido comó outro que ia atender clientes para a praia, mas não. Aconteceu ia eu tranquila Marginal fora, a caminho do escritório, na minha cool moto que parece que se anda a portar bem e não tem caído… quando zás, a gaja da frente decidiu limpar o vidro e vai disto, toca a encher-me de água, o que vale é que está calor, mas será assim tão pouco obvio que uma CARtuga deve olhar pelos espelhos para ver se vem uma wanna be motard furiosamente atrás antes de despejar com um depósito inteiro de água???

 

Vai na volta foi de propósito, foi de boa fé, pois lá que me soube bem, lá isso soube…

 

A ver se apanho outra CARtuga com vontade de me borrifar de água, assim sou capaz de poupar umas massas, chego a casa já com o duche tomado.

 

Fui.


publicado por Muito Mais Branco, às 18:56link do post | comentar | ver comentários (1)


Eu sou ‘meia’ mãe cigana, certo. Posso dizer que entre o 8 (cigana) e o 80 (ultra protectora) eu estarei nos vinte e cincos (give or take a few). Há mães exageradamente protectoras, mesmo ultra… lembro-me de uma mãe, que estava a passar férias, no mesmo hotel que eu, com o filho de 4 anos, o marido devia ter lá negócios pois só aparecia para jantar, que para além do puto ser obrigado a usar duas braçadeiras gigantescas, quase maiores que ele, do Mickey Mouse, com as orelhas e tudo, tinha sempre uma bóia à volta da cintura, mal se conseguia mexer, coitado, parecia o boneco da michelin, e, obviamente, usava um mega chapéu que lhe tapava tudo, até a visão, que, quando caia, a mãe disparava do sítio onde estava (normalmente a meio metro do puto, não fosse a bóia derreter com o calor e o puto afogar-se) para lhe enfiar imediatamente o chapéu, bem enfiadinho, orelhas e tudo.

 

Impreterivelmente comia um iogurte às 11 e depois outro às 16, e fazia a digestão (dos iogurtes) durante meia hora antes de voltar para a água. Claro que ainda fazia a sesta, depois do almoço… a mãe aproveitava a sesta para dormir também, ao lado do puto… sempre que o puto estava dentro de água, a mãe também estava, quando o puto saia, ela ia atrás.

 

Que confusão que me fazia aquilo. Eu observava do ginásio onde passava 20 minutos a correr na passadeira, e via a Xis que, tal como eu, é uma descaradona, ir muitas vezes ter com eles e meter conversa com o puto, atirava-lhe agua para ver se o miúdo ‘acordava’ e fazia-lhe travessuras, mas a mãe, qual leoa, punha-se na defesa da cria, e ‘mandava vir’ com a Xis, que não estava nem ai, e continuava as tropelias. Eu escolhi ignorar.

 

Quando apanhava sol, olhava de vez em quando para a mãe, na esperança de cruzar olhares com ela para lhe sorrir, qual pomba branca da paz, mas ela assim que se cruzava comigo fazia questão de mostrar o seu profundo desagrado e punha trombas como se me quisesse dizer ‘que raio de mãe és tu, que deixas a tua filha todo o dia na água enquanto bebes cervejas no bar ou vais para o ginásio correr’.

 

Maybe I’m wrong… mas aquela mãe era uma verdadeira pain in the ass… já estou a imaginar o puto a crescer agarrado as suas saias, daqueles que, mais tarde ficam, inevitavelmente, dependentes das namoradas e quando se casam, procuram uma mãe, alguém que trate deles, não propriamente uma Mulher. Esta mãe, que me olhava de lado, atravessada, desconsiderava-me e achava-me uma mãe inapropriada, está, no fundo, a condicionar o futuro do filho, o qual, só com muita sorte, não se tornará num homem dependente e imensamente machista….

Ou, vai na volta, é só uma tese minha para justificar o tipo de mãe que escolhi ser.

 

Agora vou ali à piscina dar umas ‘amonas’ à Xis para ver se ela espevita para a vida. Fui…


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