"Dance like no one is watching, love like you'll never be hurt, sing like no one is listening, and live like it's heaven on earth."- William Purkey
23
Out 13
publicado por Muito Mais Branco, às 18:17link do post | comentar

DE-SA-GA-SA-LHA-DA

 

O léxico Tuga é mesmo engraçado…. Já experimentaram dizer a um estrangeiro que desagasalhado significa ‘underdressed’ por oposição a ‘overdressed’? E depois eles a tentarem imitar? Isso é meia hora a rir….

 

Mas não era nada disto que eu vinha escrever…. É que lembrei-me que hoje vim com uma camisinha muito fininha (daquelas que se usa em Agosto quando estão 40º....) e que talvez tivesse sido boa ideia ter trazido a….cabardine….

 

O que venho escrever é bem mais interessante (NOT)…

 

Meninas da bolgoesfera, vou explicar-vos como podem marcar pontos (OBVIAMENTE positivos) com o sexo oposto…..

 

Abro logo o jogo, e explico TUDO, tudinho, que o segredo é a alma do negócio não das coisas do coração….

 

Então vamos a isso:

 

. Se ele fizer um erro ou se se enganar nalguma coisa, não dizer logo ‘eu avisei’ com aquele ar irritante de GOD all mighty, lá do alto do pedestal… apenas ficar do lado dele com um ar do tipo não-te-sintas-mal-que-eu-teria-feito-exactamente-a-mesma-coisa’ – ele não se sente tão estupido e são pontos ganhos (quase de borla)

 

. Ele faz qualquer coisa que te decepciona e tu não o ‘castigas’, ignoras, contínuas na tua vidinha na boa, como se nada tivesse acontecido (este pontos valem tanto como os de cima) e não custa nada. Nadaaaaaa…ok um beliscão no ego, vá….mas mais nada

 

. Ele esta a guiar, perde-se no caminho, e tu ficas CA-LA-DA….não vais insistir para ele parar e para pedir ajuda a um qualquer local transeunte, não…ele perdeu-se e há de se encontrar (ou não… tanto faz), tu ficas caladinha, talvez lhe possas fazer uma festa na perna (ao de leve para ele não se desconcentrar) mas nem um piu! E mais pontos para ti!!!! Se depois de umas voltas ele continuar perdido, podes marcar ainda mais pontos dizendo algo do género ‘nunca teríamos visto esta magnifica paisagem se não nos tivéssemos perdido

 

. Quando ele se esquecer onde pôs as chaves, não olhes para ele com aquele are de ‘és tão irresponsável!’, em vez disso ajuda-o a procurar as chaves com um sorriso, e dá-lhe um abraço, é só pontos….

 

. Assim que ele chega a casa, há sempre uma recepção calorosa, e muito mimo (mas nada de muito pegajoso), ainda consegues mais pontos quando ele chega tarde a casa sem avisar e encontra este mesmo acolhimento quando chega (cabisbaixo e à espera do raspanete), ui, aqui marcas pontos pra chuchu!

 

. OK, mas nada, nadinha mesmo consegue tirar mais pontos do que teres sexo com ele E Gostares Pra Caraças! Não ser aquela coisa do ‘lá vai ter de ser….esta semana ainda não pinamos…..’. Tipo, demonstrar claramente que estás a apreciar a cena, que estás a tirar proveito de tudo, tudinho! Se de facto gostares ele dá-te todos os pontos, todinhos….

 

Simples…..

 

Fui!


09
Abr 13
publicado por Muito Mais Branco, às 15:06link do post | comentar

É tipo Outono... Sabe bem e não faz mal!


...disse-me uma amiga quando lhe falava há tempos, sobre estar-se apaixonado, e eu acrescentei 'e passa depressa'. E passa mesmo, tudo passa...

A intensidade do sentimento de se estar apaixonado faz-nos bem, faz-nos sentir vivos, mas é algo muito teenager: morrer de paixão, cortar os pulsos, head over heels... o sentimento é tudo e tudo muito (in)felizmente efémero.

 

Admito que a paixão completamente correspondida causa uma enorme felicidade e satisfação ao apaixonado, mas a felicidade que vem duma paixão correspondida é baseada numa estrutura ilusória criada pelo apaixonado e que apenas tem a ver com ele e com mais ninguém. O apaixonado só se vê feliz ao conseguir o objecto da sua paixão, que é ser correspondido. Ser correspondido por alguém que também deseja a paixão e que também cria uma estrutura fantasiosa, com bases frágeis que não correspondem à estrutura ilusória do outro... Naquela fase embriagada da paixão as partes sedadas pelo sentimento confundem as suas estruturas: aparentemente são as mesmas, mas enganam-se porque cada um construiu a sua, com base na SUA cara-metade e não na real cara do outro...

 

A paixão é fogo que arde sem se ver (ou será que era o 'amor')....

 

Só mesmo com a alma a 'arder' é que conseguimos ir assitir a uma palestra sobre a castração química do gafanhoto argentino (*), apresentada em alemão pelo prof. Friedrich Von Stradonitz, com tradução simultânea para sueco, palestra essa de extrema importância para a nossa 'cara-metade' mas brutalmente maçadora para nós, e embora chata, a palestra acaba por se tornar interessante na medida em que nos permite dar asas à nossa fogueira e manter as labaredas acesas durante toda a tediosa conferência, podendo nós, ignorantes no que diz respeito ao gafanhoto, curtir o estado de admiração pela nossa cara metade, que aparenta entender tudo e mais, e cultivar essa loucura que é a paixão...

... até que um dia o fogo passa a incêndio e vira-se contra nós, aquilo que eram lindas e escaldantes labaredas em deliciosos tons de amarelo e laranja, passam a chamas insuportáveis que assam a alma e abafam toda a admiração que julgávamos sentir, e concluímos que afinal o sentimento não era assim tão abrasador, e o que outrora bronzeava a nossa vida e o nosso dia a dia, hoje se torna num acervo preto de madeira chamuscada e nauseabunda, nalguns casos repugnante até.

 

E depois de escaldadas pensamos 'what was I thinking??' como é que foi possível EU (inteligente, esperta, perspicaz, sensata e lucida) achar que gostava daquela gajo (estupido, bronco, ignorante e parvo) como é que euzinha fui apaixonar-me por aquela cavalgadura que não tem nada a ver comigo??

 

Pois... não tem mesmo nada a ver.... a paixão é um sentimento individual. A paixão que sentimos pelo outro, ou por outra, a paixão que sentimos pela suposta 'cara-metade' é precisamente a NOSSA cara metade e não a outra pessoa... alias atrevo-me mesmo a dizer que a outra pessoa ou a 'suposta cara-metade' não interessa nada para a nossa paixão, servindo apenas como objecto para um sentimento individual nosso, muito intimo, o qual está subjacente a NOSSA cara-metade... a nossa alma gémea - BULLSHIT - Se assim fosse, ou seja, se nos apaixonássemos pela nossa VERDADEIRA cara-metade, então teoricamente nós seriamos também a cara-metade do outro, certo? Bom, então se assim fosse não havia o arrefecimento da chama, ou esta nunca se tornaria num incêndio perigoso e mortal...

 

Ok na volta enganámo-nos, temos esse direito... apaixonámo-nos por aquela pessoa que pensámos que fosse a nossa cara-metade, but we were wrong... damos a mão à palmatória, auto flagelamo-nos, mea culpa mea culpa... e partimos para outra, mais uma vez vem a paixão, a ilusão que é um sentimento partilhado, a admiração, aquela sensação de 'é desta' para pouco tempo depois há um gesto, uma frase, um olhar que nos confirma o inevitável: afinal não....

 

Quando no lugar do entusiasmo escaldante, a paixão afrouxa e arrefece para níveis glaciares, irrompe-nos um sentimento de desinteresse e indiferença quanto ao objecto, o que era antes a nossa cara-metade, passa a ser um estorvo, um empecilho que nos perturba, porque afinal era suposto ser a nossa cara-metade... e não é porquê???? Razões várias surgem (raramente são as verdadeiras razões), tendencialmente as pessoas associam a morte da paixão ao abominável comportamento do outro: o gajo é um egoísta, só faz o que quer, não me liga nenhuma etc etc... mas o que alimentou a paixão não foi o comportamento do gajo, foi sim a ilusão criada para preencher o desejo individual da pessoa apaixonada... Quando as razões para o fim da paixão são passadas para o outro, desresponsabilizamo-nos e nem sequer nos questionamos: a culpa é do gajo (ponto). Arrumamos o assunto.

Na minha opinião o sentimento de paixão, é um sentimento completamente individual. Só tem a ver connosco, com mais ninguém. É o desejo que temos de encontrar a nossa cara-metade... Lamento mas vou ter que vos dar a notícia: não existe a cara-metade. Peço desculpa para os mais românticos, que terão mais dificuldade em gerir esta cruel noticia. Mas quanto mais cedo se aperceberem que não existe a cara-metade, melhor.... ao menos não a procuram... Existem sim pessoas, todas diferentes, e nenhuma é a metade da 'laranja' da outra.

 

Então o que fazer?? É tão bom sentirmos a emoção da paixão... a gula do desejo alimentada por um objecto fisicamente atraente? Quem não gosta de sonhar com o encontro ideal, com a nossa alma gémea? Alcançar o nirvana emocional? Saciar um desejo tórrido, fantasioso e muito prazeroso? E sobretudo que dure e dure e dure... Como ter o melhor da chama sem que esta vire incêndio?

 

Não sendo uma ciência exacta, na minha opinião, a solução ideal não existe, existe a solução possível, feita à medida de cada um de nós. Quanto a mim comecei a apreciar o quente. A minha amiga a propósito do 'quente' dizia-me que o quente é apenas o mais comodo... e talvez ela esteja correcta, é sem duvida o mais comodo, até porque um incêndio que começa por uma chama agradável, pode rapidamente se tornar num grande incomodo.

Se controlo o sentimento? Sim.... lógico que sim.... somos animais racionais com capacidade de controlo, basta querermos... é comodo. Aquece sem queimar e esfriar sem congelar, uma chama que ora aumenta ora diminui ao nosso ritmo, controladamente comoda.

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( * ) Inspirado na minha amiga C que se interessa por este tema e outros igualmente interessantes, nomeadamente:

» A migração da formiga branca em Africa;

» A catalogação de arquivos mortos por ordem alfabética;

» A restauração de monumentos históricos em miniatura executados com palitos.

 


26
Mar 13
publicado por Muito Mais Branco, às 17:34link do post | comentar

 

Call centers - qualquer um! Ainda conseguem ser piores que a esfinge paneleira com óculos das finanças! Há dois tipos de call centers: os que ligam para nos vender qualquer coisa e os que somos nós a ligar (porque já compramos qualquer coisa).

No primeiro caso ainda a coisa é pacífica, ligam, eu atendo, percebo que me querem chular, calmamente digo «um momento», poso o telemovel na secretária e continuo a trabalhar tranquila. Geralmente quando me lembro do telemóvel já desligaram... na boa - pacifico.

No segundo caso é de loucos! Aconteceu no outro dia ter ficado sem internet e tive que ligar para a PT, ligo, atende o gravador onde somos 'obrigados' a ouvir as 9 opções (prima 1 para facturação, prima 2 para aumento de banda, (...) prima 9 para avarias), ok o meu problema deve ser avarias - penso eu - (os outros não tinham nada a ver) e lá primo o 9, oiço o gravador dizer «digite o numero que está avariado», eu digito o numero, espero 2 minutos e oiço uma gravação que diz que o numero inserido não tem nenhuma avaria e eis que a chamada acaba.

Volto à estaca zero e volto a ligar para o único numero geral, volto a ouvir as opções todas e no fim a gravação diz para eu aguardar em linha que vão passar aos serviços de atendimento. Entre o fim da gravação e o atendimento passam cerca de 10 minutos. Finalmente atende o parasita do outro lado e é quando a coisa deixa de ser relativamente pacifica e passa para a esfera da irritação... As tantas percebemos que o energúmeno não nos está a ouvir, e está antes a ler o texto que aparece no monitor dele.

O nosso nível de irritação começa a subir em flecha, primeiro por não conseguirmos passar a informação a um sacana que até para ler tem dificuldades, e sobretudo por não conseguirmos resolver o problema inicial (de estarmos sem net), damo-nos conta que a nossa irritação não está a afectar a aberração, alias o nosso nível de irritação é inversamente proporcional ao nível de tranquilidade da besta.

Seria cómico se não fosse trágico, ouvi-los repetidamente e com a mesma voz simpática, imunes ao nosso desespero, que a situação vai ficar resolvida em breve... Pergunto «breve???? breve quando???» e lá vem a voz zen e simpática da abetarda a repetir a mesma lenga lenga e no mesmo tom paciente «a situação vai ficar resolvida em breve minha senhora. A PT Comunicações agradece o seu telefonema, gostaria de colocar mais alguma questão?» esta frase engalinha-me, a irritação está ao rubro... desde quando é que se colocam questões???? Faz-se uma pergunta, ok... mas colocar uma questão??? Colocar onde? No frigorífico? Porque raio é que hoje em dia qualquer abetarda com olhos se julga a última Coca-Cola do deserto e enche o peito para dizer «deseja colocar mais alguma questão?»

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22
Mar 13
publicado por Muito Mais Branco, às 15:07link do post | comentar

O efeito BOOMERANG ;)

OU What goes around comes around! OU ainda: Cá se fazem cá se pagam!

Este tipo de know how devia simplesmente existir em cada ser humano, tal como o ar que respiramos: é gratis e precisamos dele para viver!

Quando conheço alguem que me pergunta qual o meu signo eu respondo que sou escorpião ascendente escorpião (nem sei o que quer dizer ascendente em linguagem de signos, mas sei que sou isso, seja lá o que 'isso' for) e reparo que há sempre um reacção mais marcada ao meu signo, do que aos outros signos. É comum haver uma reacção do genero 'hummmm tu és daquelas vingativas...' há uma mistura de curiosidade e receio: afinal é do senso comum que o escorpião tem uma natureza vingativa. Eu até acho piada as pessoas olharem para mim com aquele olhar de 'será que ela é vingativa?' e depois isto dá sempre pano para mangas, é um excelente desbloqueador de conversas....

Não me considero uma pessoa vingativa, essa característica do escorpião em mim não se aplica... massssss nem sempre fui assim.... quando era mais nova achava-me altamente vingativa, era essa a noção que tinha de mim, e como não agia nesse sentido (de vingança) acalmava a minha 'falsa' identidade com pensamentos do género «a vingança é um prato que se come frio» e lá se iam passando dias, semanas e meses até que me esquecia da razão que me motivou para a tal vingança.... e com o passar do tempo as coisas parecem menos importantes, e o sentimento mau de vingança desvanece.... até que me apercebi que eu não era o típico escorpião, não era nada vingativa, I couldn't hold a grudge, sobretudo porque me esquecia, porque a minha memória selectiva não guardava nenhuma informação no meu cérebro que implicasse o ressentimento relativamente a alguém; bom sem magoa e sem ressentimento não pode haver vingança.... tive um choque, foi brutal pois tive uma 'crise de identidade' e comecei a perceber que afinal não me conhecia tão bem quanto pensava, assustei-me: afinal who am I???

Fui fazer psicanalise, sim isso mesmo: eu deitada num divã, a desbobinar o que me passasse pela cabeça a um psicanalista «freudiano» a quem pagava para me ouvir.... fui com o objectivo de me conhecer... parece meio estupido: pagar a alguém para te ouvir para que TU concluas quem TU és.... fónix.... parece facil... pois é, mas não é.... tive lá 3 anos: give or take cerca de 300 sessões de 60 minutos: 18 mil minutos de psicanalise, parece muito... pois é, mas não é.... deixei de ir porque passei a ter outras prioridades e não por considerar que já me conhecia perfeitamente bem.

Acontece que somehow, nestes 18 mil minutos de trabalho (sim foi mesmo trabalhoso) consegui conhecer-me melhor. Uma das coisas que percebi é que o tal 'efeito boomerang' que devia existir em cada ser humano, sempre existiu em mim: nasci assim, fazer o quê??? Então o que percebi (que foi life changing) é que tudo o que fazemos de bom ou de mal volta para nós. Parece uma conclusão óbvia, mas não é... porque como em tudo na vida, é necessário perceber como funciona este 'efeito boomerang' e não é assim tão obvio:

These are the rules:

1. Não se pode estar à espera.
2. Não se pode ignorar, tem que se agir.

Não se pode agir bem só pela espera de recompensa futura (age-se bem porque sim, mas não para esperarmos que o bem volte para nós), ou seja, fazer o bem de forma altruísta e desinteressada. Se eu dou um presente a uma amiga, não posso ficar à espera que ela me dê um a mim também: it doesn't work that way... eu dou porque gosto de dar. A ideia é a pessoa dar (ou agir/ou ajudar) sem esperar nada de volta, mas que seja genuíno pois só se for genuíno é que volta para nós (através doutras mãos, de outras pessoas, de outras formas) e volta para nós na proporção do que demos e equivalente ao bem que praticamos; ou seja eu dou uma esmola de 5 euros a um pobrezinho, não significa que me vão dar a mim 5 euros um dia, apenas sei que o valor que os 5 euros representa para o pobrezinho virá para mim um dia, ou nesta vida ou noutra tanto faz, e poderá vir sob outra forma que não em dinheiro mas que equivale ao valor que esses 5 euros tiveram para o pedinte. You see my point?

Outra regra é não se pode ignorar o que nos é oferecido: se a vida nos dá limões TEMOS que agarrar neles e fazer limonada... não vale a pena ficarmos à espera das laranjas (ou do vodka) se a vida te dá (de mão beijada) os limões agarra neles e faz qualquer coisa deles enquanto estiverem maduros.... Se a pessoa ignorar o universo deixa de dar! É como em tudo: se eu ofereço todos os dias um café a uma colega e ela nunca aceita eu às tantas deixo de oferecer... Se o universo te dá, agarra, faz qualquer coisa...se não deixa de te dar….

Finalmente a vingança não faz sentido porque o efeito boomerang funciona para o bem E para o mal: se eu magoar alguém (propositadamente) vou ter a mesma magoa someday. Pode vir de outra forma de outra pessoa, ou de outra situação mas irei sentir a mesma dor na mesma proporção e equivalente ao que provoquei na outra pessoa.

É lógico que a pessoa tem de estar consciente: se eu magoar inconscientemente outra vou ter sinais que não posso ignorar para passar a estar consciente do que fiz, neste sentido é sempre preciso agir, não vale pensar «ok, magoei a pessoa X há 10 anos e só hj tenho consciência disso, já não vale a pena fazer nada...» vale sempre a pena, desde que ajamos genuinamente sobre a nossa consciência.

É isso.... tive que reler para ver se fazia sentido...

Keep smiling ;)


15
Mar 13
publicado por Muito Mais Branco, às 12:41link do post | comentar

 

Há dias que de manhã, uma pessoa à tarde, não devia sair de casa à noite!

 

Felizmente há outros dias em que acordo, antes do telemóvel tocar, e me sinto uma verdadeira privilegiada por ficar uns minutinhos extra na autentica ronha. Espreguiço-me, medito, dou festas ao Nicolau (que é o gato que dorme comigo – no sentido literal do termo), até sair da cama e iniciar o meu dia. Nestes dias, que (sorte a minha) são a maior parte deles, parece que tudo flui.

 

Se tenho sono e vontade de ficar na cama, tenho a sorte de ter que me levantar porque tenho alguma coisa para fazer (na vida); se está sol e o dia está bonito, é uma alegria, se está a chover melhor ainda: é sinal que pelo menos por falta de água o país não se vai queixar; se apanho trânsito na A5 é porque faço parte de um grupo, muito restrito no mundo, que tem um carro, e sobretudo possibilidades de o manter, se por outro lado vou de comboio, ou metro não apanho transito e poupo no gasóleo. Se chego ao escritório e tenho toneladas de trabalho é sinal que alguém confia nas minhas capacidades, se não tenho, é uma oportunidade para pesquisar assuntos interessantes na net.

 

Há dias em que até ligar para o ‘serviço de apoio ao cliente’ é gratificante, apesar de estarmos 10 horas e mais 6 meses à espera que nos atendam, somos saudados várias vezes com a frase: ‘a sua chamada é importante para nós, por favor aguarde’ o que só faz bem à auto-estima, a nossa chamada é importante caraças! Não acham? Ou quando andamos de autocarro e lemos ‘cuidado com o degrau’ é sempre simpático haver quem se tenha lembrado de escrever estes avisos calorosos e amáveis para poupar-nos da triste figura de nos espalharmos no degrau do autocarro… Há também, para quem o estrelado é importante, a famosa: ‘sorria está a ser filmado’, se não fosse esta camara (oculta) há muita gente que não tinha a sorte de ser filmada. Também gosto, especialmente às segundas, quando atesto o carro na Galp e oiço ‘obrigado por escolher a Galp, tenha um dia positivo’, há quem me deseje um dia positivo, uau… I’m a lucky girl!

 

Se estas pequenas coisas do dia-a-dia não te põem bem-disposto, e ainda assim és daqueles que refila porque a crise se instalou e o desemprego vai aumentar, e há trânsito na cidade e é um inferno estacionar o carro e há bichas nas finanças e primeiro que um gajo seja atendido muda o ministro e os filhos da pu%& dos administradores do BNU encheram os bolsos à conta dos nossos impostos e a sogra e os filhos só dão trabalho porque ou estão velhos para trabalhar e só refilam ou ainda muito novos e só gastam….

 

Se és do género queixoso, porque tens que tratar dos filhos, da sogra, da tia velha que não tem onde cair morta, se dizes mal do mundo porque o PM é um ladrão, ou se não era, passa a ser porque os impostos aumentaram e por isso tens menos dinheiro e é o cabr#$& do estado, aquela coisa vinda do demo, que te anda a lixar a vida, e ainda por cima tens um monte de facturas para arquivar e pior, inserir na efactura, coisa que inventaram só para dar trabalho, e os tipos do banco só te chateiam com telefonemas a horas impróprias para te venderem aplicações a dinheiros que tu nem sequer tens, e depois a criança do meio acorda com o choro do mais novo e instala-se o caos nocturno na tua casa, não pregas olho e no dia seguinte vais meio zombie e com umas olheiras até aos joelhos para uma reunião com o conselho de administração para discutirem a redução salarial, entretanto os putos mais velhos decidem fazer uma rave quando vais de fim de semana e quando voltas só te resta meia casa, se tudo mas tudo mesmo te corre mal:

 

COMPRA UMA VACA!

 

Sim, é isso mesmo, compra uma VACA. Tipo pet. Dá-lhe um nome e tudo. Depois cuida da vaca, dá-lhe de comer, tira-lhe as carraças, limpa-lhe as bostas, habitua-te ao animal a andar pelo meio da sala, à sogra a gritar, aos putos a tentar tirar-lhe leite que esguicha por toda a casa, os sofás ficam encardidos, decides ir pastar a vaca, sais com ela, dás uma volta ao burgo, voltas para casa, a sogra grita, os putos correm atrás da vaca, a vaca cheira mal, a casa cheira mal, tu cheiras mal. É isso.... cuida da vaca ai uns 15 dias, vá um mês….

 

... e depois se ainda assim a vida se apresentar cinzenta e o desespero for de tal forma gigantesco que começas a entrar em depressão profunda, eu tenho a solução: VENDE A VACA!

 

É isso vende a VACA e vais ter uma sensação de alivio misturada com uma felicidade interior imensurável, passas a jogar cartas com a sogra querida, que é um amor porque até toma conta das crianças, vais beber um chá com a tia que afinal até é uma porreira, até vais ao zoo com os putos (mas sem passarem pela quintinha do zoo, não vá passares por uma vaca que te provoque angustias, neuras, bad feelings e essas cenas)

 

Depois do episódio da VACA estabelece-se o NIRVANA, e o ‘sorria está a ser filmado’ ou a ‘a sua chamada é importante para nós, por favor aguarde’ vão ser musica para os teus ouvidos, MUSICA!


14
Mar 13
publicado por Muito Mais Branco, às 19:55link do post | comentar

 

Ai que saudades que eu tenho de vir práqui soltar a língua!!!!

 

Num destes dias vinha eu no carro com a minha Xizinha, a aproveitar aquele momento a duas, enquanto tentava não sair da minha faixa de condução, ia olhando para trás para falar com ela. Como o tempo anda escasso, aproveitava para lhe proporcionar alguma sabedoria profunda e supostamente útil (achava eu) para o futuro dela como pessoa e sobretudo para o relacionamento dela com os seus pares, sabedoria essa que só mãe sabe que tem que passar mas que filha querida ignora, mãe sente que falha porque não passa a mensagem tal como vê nos filmes, em que o sol brilha, o tempo não passa, nunca se está atrasada, os filhos são mega queridos e compreensíveis e percebem logo tudo à primeira, e a vida corre bem, antes, back to my reality, a minha viagem de carro passa-se a “correr”, pé a fundo no acelerador, entre a escola e casa, onde em 5 minutos tento dedicar-me a dar um sermão (sim é esta a palavra correcta) à Xis sobre como ela deveria agir com as amiguinhas….

 

Eu (olhava-a pelo espelho retrovisor): Francisquinha, sabes que não deves ser tão arrogante com as tuas amigas…

 

Ela (ainda não percebeu que era sermão): o que é arrogante?

 

Eu (cheia de paciência e boas intenções): querida, arrogante é achares-te superior aos outros e por isso achas que podes tratar mal as tuas amigas, não és minimamente humilde, e tens que ter em atenção à forma como dizes as coisas, és arrogante, respondona, pispirreta, achas que tens sempre razão blá blá blá blá blá….and so on….nisto ia olhando pelo espelho para ver se ela estava a tomar atenção e estava, UAU pensei eu, está a ouvir-me, este discurso está a ser produtivo, vou continuar….tens que ter cuidado na forma como falas com as tuas amigas


Ela (interrompe-me): óh mãe, não consegues dizer-me nada de bom???


AI!!! OMG! Estou a ir longe demais, já meti os pés! Esborrachei-lhe a auto-estima, será que é irreversível? Ela, coitada, está despedaçada, pode até ficar traumatizada, e agora? Como faço para dar a volta? Ai! Pensa Pensa Pensa!

 

Eu (com os olhos focados nela – who cares about driving when your daughter is about to be traumatized forever?): CLARO QUE SIM! Tu és altamente sociável, tens um coração do tamanho do mundo, falas com toda a gente, és super inteligente  

 

Ela (interrompe-me):…sim e sou gira, canto bem, danço bem, sou simpática, tenho jeito para contar histórias, sei pintar-me, faço poemas giros

 

Éh lá! PÁRA TUDO! E eu a pensar que tinha metido os pés! Caramba! Nunca vi ninguém com tamanha auto-estima! Medo…. é isso, muito Medo!


22
Mai 12
publicado por Muito Mais Branco, às 17:30link do post | comentar

 

Vamos lá ver, há as gajas com raça, aquelas que têm um savoir fair, um carisma, uma personalidade engraçada, atitude porra! E depois há as nhó nhós, aquelas que ninguém dá por elas e só sobressaem pela negativa, pela sonsice que emanam. As arraçadas são invejadas, as nhó nhós são desprezadas. Há nhó nhós que acham que os corn flakes são puzzles mas há nhó nhós que sabem que são nhó nhós, que ninguém as admira, nem as próprias filhas, a menos que sejam nhó nhós como elas, e são estas as nhó nhós perigosas. A propósito, há uma forte probabilidade de uma nhó nhó gerar outra nhó nhó, já as arraçadas normalmente geram crianças com pedigree, com o tal factor ‘xis’ que as diferencia das nhó nhós.

 

 

As nhó nhós sonsas e perigosas são ressabiadas, e têm enorme endurance para levar com secas, pois se as arraçadas as levam para as compras, as nhó nhós sonsas vão ruídas de inveja porque às arraçadas (gordas ou magras, não interessa) tudo lhes fica bem, já às nhó nhós mesmo com um corpo de top model (mas em bom, porque as modelos de hoje são umas anoréxicas sem graça nem raça) mesmo assim, nada lhes cai bem. É a ATITUDE! As arraçadas desfilam-se com segurança. Por vezes até são tidas como snobes, porque andam com orgulho de quem são, mesmo que sejam 16 por 9.

 

 

As nhó nhós sonsas podem ser umas perfeitas 90-60-90 que ninguém lhes liga a mínima. Minto, há os seres XY que até as gramam porque normalmente são gajas fáceis, à procura de homem. Depois não percebem como é que eles evaporam depois de fazer ‘o amor’. Quer dizer, as nhó nhós barra totós, essas não percebem, as outras até percebem mas se não se meterem debaixo deles então é que não há alma que lhes safe.

 

As nhó nhós sonsas e perigosas são gajas que têm rasgos de tentativa-de-demonstrar-que-até-têm-raça, e fazem-no por exemplo assim:

 

Nhó nhó sonsa e perigosa (ao telefone no local de trabalho em open-space com 30 funcionários): ‘já viste, Teresinha, a sorte que eu tenho, ai credo quando abri o extracto da minha conta bancária e vi a transferência que o meu pai me fez, nem quis acreditar, ia caindo pró lado!’

 

(segundos de silêncio em que a nhó nhó se vai rindo ao telefone com a suposta amiga – outra nhó nhó, obvio, porque uma arraçada 1º não estaria ao telefone com uma nhó nhó sonsa e perigosa e 2º uma arraçada teria desligado o telefone e acabado a conversa por ali)

 

Nhó nhó sonsa e perigosa: ‘pois foi, um queriiiiiiiiiido, ai nem imaginas estou tão feliz, foi mesmo um fofo, agora tenho que aplicar o dinheiro, não vou ficar com tanto dinheiro na conta à ordem, tenho que ligar ao meu gestor de conta, que é o mesmo que o do pai, alias é o gestor das contas da família ….vou ligar-lhe já de seguida, ai mas não achas o máximo?’


(silêncio e risos - falsos OBVIO)

 

Nhó nhó sonsa e perigosa: ‘vá minha querida, vou desligar para ligar para o banco, um beijinho muito grande, adeus’ (as nhó nhós não desligam a dizer ‘tchau’ porque acham que é coisa de gaja nhó nhó, por isso dizem ‘adeus’, ouviram uma wanna be beta a dizer que tchau era brega e então, cruz credo, nunca mais disseram tal palavra, e corrigem a mãe e o pai quando eles têm a infelicidade de se despedirem assim dela).

 

 

 

É triste a nhó nhó sonsa e perigosa ter a necessidade de se auto promover, ou pelo menos achar que se auto promove desta forma foleira, pobre e brutalmente brega – uma quarentona a receber dinheiro do pai e a fingir que não percebe que os colegas ouviram quando ela supostamente contava à amiga numa conversa “privada” – há mais brega do que isto?

 

Eu estava a falar com a minha melhor amiga, nunca pensei que estivessem a ouvir a minha conversa, que falta de educação! E não queria nada contar ao mundo que tenho dinheiro pois não? E eu sou o pai natal….

 

 

Fui… vou ver as minhas contas bancárias, a ver se ainda estou à tona d’àgua ou se já me afundei de vez!

17
Mai 12
publicado por Muito Mais Branco, às 13:51link do post | comentar

 

 

Acredito que

Só porque um casal discute, não quer dizer que não se ame

E só porque não discute que se ama

 

Acredito que

Não temos de mudar de amigos se conseguirmos compreender que os amigos mudam

 

Acredito que

Por muito amigo que alguém seja

Vai-nos magoar de vez em quando

E não é por isso que deixa de ser amigo

 

Acredito que

A verdadeira amizade continua a crescer mesmo quando a distância aumenta

O mesmo acontece com o amor

 

Acredito que

Podemos fazer uma coisa num segundo que muda o resto da nossa vida

 

Acredito que

Devemos sempre deixar as pessoas que gostamos com palavras de amor

Pode ser a última vez que as vimos

 

Acredito que

Aguentamos muito mais do que aquilo que achamos que aguentamos

Somos mais fortes do que julgamos ser

 

Acredito que

O universo só nos dá aquilo que merecermos

 

Acredito que

Somos responsáveis pelo que fazemos

Independentemente de como nos sentimos depois

 

Acredito que

Herois são aqueles que fazem o que é preciso fazer

Quando é necessário

Independentemente das consequências

 

Acredito que

Há pessoas que têm muito mais do que eu mas também há as que têm muito menos

E porque tudo é efémero devemos estar gratos pelo que temos

 

Acredito que

Tenho ainda muitas coisas por resolver

Outras já resolvidas

E outras, talvez a maioria, que eu penso estarem resolvidas mas que nem por isso estão

 

Acredito que

Não há coincidências

 

Acredito que

A felicidade procura-se, não se encontra

E é essa procura que nos torna feliz

É o percurso, não a meta

 

Acredito que

Devemos ser fieis ao que acreditamos sem que por isso nos sintemos mal se mudarmos de crenças

 

Acredito que

O amor incondicional existe

 

Acredito que

O que não nos mata torna-nos mais fortes

 

Acredito que

Podemos ser aquilo que quisermos

Quando quisermos

E que podemos ter tudo na vida

Mas não podemos ter tudo ao mesmo tempo

 

Acredito que

Sozinhos não somos ninguém

Precisamos uns dos outros

E precisamos uns de uma forma e outros de outra

E que devemos abraçar a diferença dos que nos rodeiam e com isso aprender

 

Acredito que

Somos o que fazemos não o que dizemos

E que o inferno está cheio de boas intenções

 

Acredito que

O inferno está nas nossas cabeças

E o paraiso também

 

Acredito que

Está a demorar muito tempo para eu me tornar na pessoa que eu gostaria de vir a ser

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16
Mai 12
publicado por Muito Mais Branco, às 14:23link do post | comentar

 

 

É impossível não voltar a falar nas regras…. Já o disse aqui como ser uma donzela casadeira, ou por outra, como levar um homem a pedi-la em casamento? Sim é verdade, são cada vez mais raros os casos, sobretudo os casos que perdurem, mas ainda há quem o faça.

 

O livro começa logo com a primeira regra que é qualquer coisa de fantástica:

 

REGRA 01: Seja ‘Uma Criatura como Nenhuma Outra’

 

Só o título dá-me vontade de atirar com livro à cabeça de alguém, daquela pessoazinha que contínua solteira, apesar de já ter lido o livro das regras e o seguir à letra, mas também se ela levasse com o livro na tromba testa, seria totalmente inofensivo pois o livro tem, pasme-se, 130 páginas…. Como é que se consegue ensinar alguém a ser uma potencial futura ‘esposa’ (arghhh odeio essa palavra) em 130 páginas? Tá explicado a razão pela qual a tal poucachinha ainda se encontrar solteira…ah e tal ela é tão simpática, bonita, inteligente mas… encalhada, pobrezinha… tá visto que não anda a pôr em pratica as regras

 

 

Voltando à regra básica, à primeira, será que alguém me pode explicar como é que se cria uma regra que NÃO FAZ SENTIDO NENHUM, pois basta nascer para se ser uma criatura como nenhuma outra, ou já se anda a praticar a clonagem e eu não sabia????

 

 

Ahhhhh ok percebi, é que as donzelas poucachinhas que leem as regras para eventualmente arranjarem alguém que as ature e as sustente ame, não conseguem ser originais, tentam desesperadamente copiar as outras, são de tal forma inseguras que lhes é absolutamente aterrorizador serem elas próprias, têm que imitar os comportamentos, vestir as roupas, fazer os penteados e ter as mesmas atitudes daquelas que elas julgam estar ‘bem casadas’ e que as poucachinhas têm uma BRUTAL-DOR-DE-COTOVELO e roem-se de inveja das casadas.

 

É por isso que têm de ler a REGRA 01 para perceberem que o que é fixe é ser-se genuína e não é nada fixe tentar passar por aquilo que não se é. Ou bem que se é, ou então meninas casadeiras poucachinhas, uma imitação ranhosa “luis vitor” não serve. Ó cabecinhas ocas, se querem casar têm de ser originais, capiche???? Claro que não vão agradar a todos, mas o objectivo é agradar ‘the one’ e não todos, certo? E para agradar ‘the one’ têm de ser reais, verdadeiras, genuínas, autenticas mesmo que isso vos pareça assustador, mas quanto mais rapidamente ultrapassarem a dor-de-cotovelo e assumirem-se tal como são, mais rapidamente encontram ‘the one’.

 

Pode não ser grande coisa, mas isso é a tal coisa amor com amor se paga, e se a poucachinha não é grande coisa não pode estar à espera de encontrar um Brad Pitt com cerebro, ok? Caiam na real!

 

Depois adoro, mas adoro mesmo uma das últimas regras, que diz assim:

 

REGRA 33: Cumpra As Regras e Será Feliz para Sempre!

 

E eu andava para aqui enganada! Já devia ter lido esta regra, assim comprava uma tonelada de livros, quer dizer, menos, porque já são poucas as Mulheres que querem casar, e ofertava às poucachinhas desta vida e voilá: welcome to nirvana!

Pois claro, então se cumprirem as regras não só serão felizes, mas serão felizes PARA-SEMPRE!

 

Para sempre não será muito? É que já me está a cheirar a ciganice, ou querem-me atirar areia para os olhos? Forever and ever and ever and ever…. Tá bem abelha. Vou fingir que acredito. Estou com uma vontade muito grande de GRITAR mas vou-me conter, é que não quero acordar a poucachina que ultimamente anda meia apagada….assim como assim leva-se melhor com ela apagada do que moribunda. Moribunda incomoda, apagada não se dá por ela.

 

Lá estou eu a divagar….

 

Bem por hoje é isto, se mais daqui a bocadinho a poucachinha acordar eu volto a escrever…

 

FUI!


15
Mai 12
publicado por Muito Mais Branco, às 17:06link do post | comentar | ver comentários (1)

 

Há igualdade entre os sexos? Ou há um sexo forte, por oposição a haver um sexo fraco? E qual é o forte? Será a mulher? Será o homem? O que é que os move? O que é que os faz feliz?

 

O homem é um ser muito fácil de agradar, num outro post vou elaborar este tema de como agradar um homem sem ser subserviente….

 

Agora interessa-me mais o contrário….

 

Como é que um homem pode agradar uma mulher?

 

10 dicas:

 

1/ Ao chegar a casa antes de fazer seja o que for o homem deve abraçar a sua mulher. É a primeira coisa que ele deve fazer, depois pode ir buscar uma cerveja, até pode pedir que ela lha leve à sala enquanto ele se espoja no sofa a fazer zapping. Aquele abraço antes de tudo o resto é fundamental.

 

2/ O homem deve resistir à tentação de achar que consegue resolver todos os problemas que ela tem. Ao ser confrontado com um desabafo dela, deve ficar solidário com ela, pode abraça-la mais uma vez, ao invés de explicar-lhe o que ela deve fazer para resolver o problema. É que é tão fácil resolver os problemas dos outros, e elas não precisam de alguém que lhes resolva nada, antes precisam de alguém que as apoia. Não precisam do macho que a trata como se ela fosse uma imbecil….

 

3/ Devem dizer-lhes amiúde como elas são lindas de morrer, abraçá-las e dizeres como estão magras e perfeitas e até podem sugerir que elas engordem um bocadinho, é que uma mulher NUNCA se acha magra demais.

 

 

4/ Quando ela falar dê-lhe a máxima atenção! Este ponto é fundamental, desliguem a televisão, larguem os telemóveis e ouçam-na. Genuinamente ouçam-na. É simples. Ahhhh e depois abracem-na.

 

5/ Não faça zapping quando está a ver TV com a sua mulher. É um brutal no-no, a menos que ela também queira, mas se assim for, dê-lhe o comando para ser ela a fazer zapping enquanto você a abraça.

 

 

6/ Fique do lado dela quando ela estiver chateada com alguém. Seja o apoio dela e NUNCA mas NUNCA dê razão à outra pessoa. Isso é um tiro na alma da mulher. A mulher precisa de alguém que a perceba que a entenda e que esteja do seu lado, independentemente dela ter ou não razão. Isso com o tempo acontece naturalmente. A mulher, como ser inteligente que é, naturalmente se apercebe que não tem razão, quando na realidade não tiver, não precisa do homem para lhe ‘dar na cabeça’ antes precisa dele para receber um abraço demonstrativo da sua compreensão…

 

7/ Homens deste mundo, mostrem afecto e sejam carinhosos sem estarem propriamente sexuais. Mega importante para a mulher ter o carinho do macho e perceber que ele está a ser carinhoso porque realmente gosta dela e não porque está à espera de ter uma noite de núpcias tipo 9 semanas em meia. E abracem-nas com força.

 

 

8/ Prestem uma maior atenção à vossa mulher quando estão em público do que a outras pessoas / mulheres. Mostrem afecto em público, abraçando-a.

 

9/ De vez em quando ofereça-lhe pequenos presentes, umas flores, uns chocolates, um perfume, um mimo qualquer. Mostrem que se lembraram delas, e depois dela abrir o presente e sorrir, deem-lhe um abraço e um beijo na testa.

 

10/ Quando saírem de casa para irem trabalhar, deem-lhe um beijo e um abraço  e despeçam-se.

 

Resumido: tudo se resolve com um abraço, afinal a mulher não é assim tão complicada!!!!

 

 

Agora vou receber um abraço! Fui!

 


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